Uso de metacaulim em substituição ao cimento em argamassas estabilizadas

• Published in: Contribuciones a las ciencias sociales Vol. 17; no. 6; p. e7946
• Main Authors: Paulino, Igor Maurício, Nóbrega, Aline Figueirêdo da, Silva Neto, José Anselmo da, Souza, Letícia Sabrina de Melo, Rocha, Fabíola Luana Maia, Sales, Leane Priscilla Bonfim, Bezerra, Diego de Paiva, Queiroz, José Henrique Maciel de
• Format: Journal Article
• Language: English
• Published: 28.06.2024
• ISSN: 1988-7833; 1988-7833
• DOI: 10.55905/revconv.17n.6-365

Com o constante crescimento e desenvolvimento da construção civil ao longo dos anos, fez-se necessário o investimento em novas tecnologias de aprimoramento do processo construtivo. Diante desse cenário, surgiu a argamassa estabilizada, a qual pode manter suas propriedades no estado fresco por até 72 horas. Assim, o estudo teve como objetivo avaliar as propriedades de argamassas estabilizadas por até 48 horas, com incorporação de metacaulim (MC) em substituição parcial ao cimento em até 20%, a fim de melhorar as propriedades dessas argamassas. Suas propriedades foram estudadas nos estados fresco (trabalhabilidade, densidade de massa fresca, teor de ar incorporado) e endurecido (densidade de massa aparente, absorção capilar e resistência à compressão e à tração. O ganho de resistência à compressão foi observado com o aumento do teor de MC, obteve-se resultados de resistência para as amostras com 10% e 20% de MC com crescimento de 68,9% e 26,8%, respectivamente. Denota-se então que a incorporação de MC em argamassas estabilizadas é interessante do ponto de vista técnico e ambiental, uma vez que a sua produção apresenta emissões de CO2 inferiores às do cimento.