UBUNTU: educação antirracista nas escolas
As mulheres negras enfrentam diariamente diversas dificuldades para a sua inserção e permanência na sociedade, não obstante, na ciência lutam constantemente na conquista pelo seu espaço, graças a luta de seus antepassados muitas delas conseguiram desenvolver atividades científicas de extrema importâ...
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Published in | Contribuciones a las ciencias sociales Vol. 17; no. 2; p. e5342 |
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Main Authors | , , , |
Format | Journal Article |
Language | English |
Published |
21.02.2024
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Summary: | As mulheres negras enfrentam diariamente diversas dificuldades para a sua inserção e permanência na sociedade, não obstante, na ciência lutam constantemente na conquista pelo seu espaço, graças a luta de seus antepassados muitas delas conseguiram desenvolver atividades científicas de extrema importância para a sociedade, porém, por vivermos em uma sociedade estereotipada e com o racismo velado, não há muita divulgação dessas descobertas, fazendo assim com que muitos alunos negros não se reconheçam no exercício da profissão. Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo realizar atividades educacionais no ambiente escolar para fins de divulgação de descobertas científicas realizadas por mulheres negras, tais como: Jaqueline Goes de Jesus, Katemari Rosa, Sônia Guimarães e demais cientistas negras e suas respectivas atuações na ciência. Portanto, para alcance do objetivo, realizou-se uma roda de conversa e uma palestra acerca da importância da mulher negra na ciência e suas descobertas em tempos remotos e na atualidade. A partir da atividade desenvolvida inferiu-se que a necessidade da abordagem de temáticas como está para a realização da desconstrução de estereótipos do ser cientista em tempos atuais, de um perfil de uma ciência produzida apenas por homens e sobretudo por homens brancos, contribuem para que haja a produção de novos paradigmas relacionadas a epistemologia feminista negra. Inferindo-se, portanto, que é de fundamental importância que discussões de gênero e cor como esta, sejam levantadas no âmbito educacional, não só em datas comemorativas, mas durante o ano letivo, para que assim possamos formar indivíduos conhecedores das importâncias que esses copos negros femininos tiveram para o sucesso da ciência e propiciando assim com que sejam cidadãos críticos, éticos e empáticos. Assim como, possibilitar que esses conhecimentos e discussões não fiquem somente dentro da sala de aula, mas sirvam como base para uma cultura e práticas antirracistas em uma sociedade que necessita superar os desafios do racismo estrutural. |
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ISSN: | 1988-7833 1988-7833 |
DOI: | 10.55905/revconv.17n.2-260 |