Desconexão conceitual: como os estudantes de fisioterapia entendem o alongamento e flexionamento?

Objetivo: Investigar o conhecimento teórico de discentes de Fisioterapia sobre as definições e aplicabilidades das técnicas de alongamento e flexionamento, bem como identificar possíveis lacunas na formação acadêmica desses profissionais em relação a esses conceitos fundamentais. Método: Foi realiza...

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Published inContribuciones a las ciencias sociales Vol. 17; no. 10; p. e11506
Main Authors Barbosa, Samara Gomes da Silva, Santos, Alan Carlos Nery dos, Freitas, Sara Gomes Barbosa de, Santana, Alice Ribeiro, Nascimento, Maria Hortencia Rocha do, Oliveira, Isabelle Cedraz Pinho, Silva Júnior, Marivaldo Nascimento da, Petto, Jefferson
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 10.10.2024
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Summary:Objetivo: Investigar o conhecimento teórico de discentes de Fisioterapia sobre as definições e aplicabilidades das técnicas de alongamento e flexionamento, bem como identificar possíveis lacunas na formação acadêmica desses profissionais em relação a esses conceitos fundamentais. Método: Foi realizado um estudo observacional descritivo com 153 discentes de Fisioterapia de instituições de ensino superior (IES) da Bahia, Brasil. Utilizou-se um questionário semiestruturado elaborado pelos autores, contendo oito questões de múltipla escolha que abordavam definições e aplicações práticas de flexibilidade, alongamento e flexionamento. Os dados foram coletados presencialmente, e questionários incompletos foram excluídos da análise. Resultados: Dos 157 questionários aplicados, 153 foram considerados válidos. A maioria dos estudantes relatou que suas IES abordaram o conteúdo sobre flexibilidade (93%), porém apenas 28 (18%) forneceram a definição correta de flexibilidade. Nenhum estudante identificou corretamente a técnica adequada para melhorar a flexibilidade (flexionamento), e apenas 68 (44%) acertaram sobre a técnica para manutenção da flexibilidade (alongamento). Quanto às contraindicações do alongamento, 90 (59%) responderam corretamente, mas nenhum estudante acertou sobre as contraindicações do flexionamento. Além disso, a maioria dos discentes apresentou um nível de conhecimento classificado como baixo (54%), indicando uma compreensão insuficiente dos conceitos estudados. Conclusão: Os discentes de Fisioterapia demonstram um conhecimento teórico limitado sobre as definições e aplicabilidades das técnicas de alongamento e flexionamento. Este déficit ressalta a necessidade de revisão e reforço desses conceitos essenciais nos currículos de Fisioterapia, visando uma formação mais sólida e precisa que contribua para uma prática clínica mais eficaz e segura.
ISSN:1988-7833
1988-7833
DOI:10.55905/revconv.17n.10-151