Abandono de tratamento das hepatites B e C: a construção de instrumento de controle dos casos para as unidades de saúde da família

• Published in: Contribuciones a las ciencias sociales Vol. 17; no. 10; p. e11190
• Main Authors: Rodrigues, Dabryellen Carolina de Souza, Cuchi, Julya dos Santos Dall’ Anora, Gleriano, Josué Souza, Goulart, Letícia Silveira, Santos, Débora Aparecida da Silva
• Format: Journal Article
• Language: English
• Published: 03.10.2024
• ISSN: 1988-7833; 1988-7833
• DOI: 10.55905/revconv.17n.10-028

O estudo objetivou analisar os desfechos dos casos em que ocorreram o abandono do tratamento das hepatites B e C em um município no sudeste matogrossense e elaborar um instrumento digital de controle dos casos para unidades de saúde da família. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, documental, retrospectivo e de campo, com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados no município de Rondonópolis, Mato Grosso, do período de março de 2020 a março de 2022, sendo constituído de todos os casos novos diagnosticados de hepatites B e C notificados e/ou encaminhados para tratamento no Serviço de Atenção Especializada. As análises estatísticas descritivas foram realizadas com o auxílio do Software R.  Dentre o perfil dos 59 casos analisados das hepatites B e C, 50,85% abandonaram o tratamento. Os participantes apresentaram perfil predominantemente masculino (60%), faixa etária 40-59 anos (63,33%), ensino médio completo (30%), raça parda (56,67%), fonte de infecção pessoa/pessoa (90%); forma clínica hepatite crônica/portador assintomático (93,34%) e recebeu vacina para hepatite B esquema completo (63,33%). O produto técnico abrangeu dados de notificação, sociodemográficos, clínicos e sobre o tratamento, permitindo o acompanhamento da terapêutica de maneira satisfatória pelos profissionais da saúde, devido à praticidade e completude das informações coletadas. Desta forma, para a redução dos casos de abandono de tratamento das hepatites B e C neste município, sugere-se fortalecimento da cobertura vacinal pela atenção primária à saúde e a melhoria do acesso a cuidados de saúde em áreas vulneráveis, incluindo aqui, o perfil da população mais prevalente nos casos de abandono.