Maneiras de ler, trejeitos de escrever: o aprender em oficinas de escrileituras com crianças

Levando em consideração a ideia de aprender para Deleuze (1988), investigamos como se efetivaram as mediações de leitura e de escritura durante atividades promovidas com crianças, em escolas públicas que aderiram ao Projeto Escrileituras: um modo de ler‐escrever em meio à vida (CORAZZA, 2011a). À vi...

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Published inContribuciones a las ciencias sociales Vol. 16; no. 12; pp. 31696 - 31715
Main Authors Schwantz, Josimara Wikboldt, Rodrigues, Carla Gonçalves, Do Valle, Hardalla Santos
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 18.12.2023
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Summary:Levando em consideração a ideia de aprender para Deleuze (1988), investigamos como se efetivaram as mediações de leitura e de escritura durante atividades promovidas com crianças, em escolas públicas que aderiram ao Projeto Escrileituras: um modo de ler‐escrever em meio à vida (CORAZZA, 2011a). À vista disso, após contextualizá‐lo e descrever uma oficina realizada, questionamos: como potencializar a criação de escrituras em um cenário marcado pelas estruturas do conhecimento molar no tempo e no espaço escolar? Quais vazamentos são possíveis para a constituição de uma aprendizagem da invenção? Tal investigação também teve como proposta a realização de entrevista junto aos professores executores do Projeto, observando como operacionalizaram suas atividades na direção de uma política pedagógica praticada por uma aprendizagem da criação. Pondera‐se, como resultado, que as Oficinas de Escrileituras favoreceram o exercício da fabulação nos textos, espaço em que o oficineiro encontrou para a criação na articulação de variadas linguagens (arte, filosofia e ciência). Desse modo, percebemos como essas práticas dissolveram‐se pelos lugares da escola, agenciando outros jeitos e trejeitos para ler e escrever em meio à vida.
ISSN:1988-7833
1988-7833
DOI:10.55905/revconv.16n.12-157