Consumo alimentar e estado nutricional de mulheres de uma comunidade quilombola na cidade de Cachoeira - Bahia

• Published in: Delos (Málaga) Vol. 17; no. 60; p. e2348
• Main Authors: Ribeiro, Cleonice Lays Trindade, Ribeiro, Iorrana Índira dos Anjos, Souza, Anny Camilly dos Navegantes, Pedreira, Beatriz Gonzaga dos Santos, Almeida, Leila Magda Rodrigues, Jesus, Maykson Costa de, Souza, Maria Carla de Jesus, Lisboa, Cinthia Soares
• Format: Journal Article
• Language: English
• Published: 23.10.2024
• ISSN: 1988-5245; 1988-5245
• DOI: 10.55905/rdelosv17.n60-116

As comunidades quilombolas são formadas por descendentes de escravos quilombolas que lutam para ter seus direitos garantidos. De acordo com dados do IBGE, em 2019, a prevalência de excesso de peso (sobrepeso e obesidade) entre as mulheres negras (incluindo os quilombolas) era de 61,1%, enquanto a desnutrição (baixo peso e desnutrição leve) era de 3,3%. O objetivo dessa pesquisa é avaliar o consumo alimentar e o estado nutricional de mulheres de uma comunidade quilombola da cidade de Cachoeira-Bahia. Trata-se de um estudo de corte transversal, descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com 34 mulheres quilombolas, ≥ 18 anos. Os resultados mostram que a maioria das mulheres possuíam ensino fundamental e médio completo 52,94% (n= 18), com uma renda familiar de <1 SM 64,70% (n=22), quanto aos hábitos de vida foi evidente a predominância do sedentarismo com 82,85% (n=28). Quanto ao IMC, os valores variaram de 16,56 até 39,64 Kg/m², sendo 26,47% (n=9) para sobrepeso e 26,47% (n=9) para obesidade I. Enquanto os valores de RCQ, apresentaram um risco muito alto com 70,58% (n=24). Em relação ao consumo alimentar evidenciam o maior consumo de alimentos in natura em comparação aos alimentos ultaprocessados. Percebe-se neste estudo que o excesso de peso é um problema comum desta comunidade, na qual está associado ao alto consumo de carboidratos.