Parasitoses intestinais e potabilidade da água de consumo em comunidades socioeconômicas vulneráveis em Paulista/PE

A dificuldade do acesso da água potável e do tratamento de efluentes para populações vulneráveis, podem provocar aumento das doenças de veiculação hídrica, conhecida como gastroenterites, elevando os gastos do serviço público e sobrecarregando o Sistema Público de Saúde no Brasil. O estudo teve como...

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Published inOBSERVATÓRIO DE LA ECONOMÍA LATINOAMERICANA Vol. 22; no. 7; p. e5668
Main Authors Lacerda, João Pedro Correia, Silva, José Eduardo, Alves, José Carlos de Andrade, Lima, Francisco Rodolfo Ferreira, Albuquerque, Paulette Cavalcanti de, Lima Júnior, Manoel Sebastião da Costa, Shinohara, Neide Kazue Sakugawa
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 05.07.2024
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Summary:A dificuldade do acesso da água potável e do tratamento de efluentes para populações vulneráveis, podem provocar aumento das doenças de veiculação hídrica, conhecida como gastroenterites, elevando os gastos do serviço público e sobrecarregando o Sistema Público de Saúde no Brasil. O estudo teve como objetivo estudar a relação entre parasitoses intestinais e potabilidade da água de consumo em comunidades socioeconômicas vulneráveis na cidade pernambucana de Paulista, nos bairros de Arthur Lundgren 1 e Paratibe, a fim de gerar a universalização de informações sobre o cenário do saneamento básico nas comunidades. A metodologia empregada para pesquisa de coliformes totais e termotolerantes empregou a Foi utilizada a técnica de tubos múltiplos (NMP/mL) com as análises parasitológicas em amostras de material fecal e água foi empregado o método de Hoffman, Pons e Janer. Foram analisadas 100 amostras de água potável (tratada e bruta) e 100 amostras de material fecal, tendo os seguintes resultados em água: presença de coliformes totais (59%); coliformes termotolerantes (68%); e Pseudomonas aeruginosa (20%). Nos teste físico-químico da água: 23% das amostras apresentaram o pH fora do Valor de Referência (6-9,5); 17% com o CO2 livre acima do limite permitido (acima de 10mg/L) e todas as amostras estavam dentro do Valor Máximo Permitido em cloretos (VMP) até 500 mg/L e nenhum parasito foi encontrado na água de consumo. Nos ensaios parasitológicos em água, todas as amostras se mostraram negativas para a detecção de helmintos e protozoários. Quanto a pesquisa de parasitos em material fecal, foram encontrados 3,0% das amostras apresentando protozoários (Giardia duodernalis) e 9% helmintos (Ascaris lumbricoides, Taenia spp, Enterobius vermiculares e Larvas de Strongyloides stercoralis).
ISSN:1696-8352
1696-8352
DOI:10.55905/oelv22n7-075