Análise das taxas de vacinação da poliomielite no estado do Tocantins de 2013 a 2022

• Published in: OBSERVATÓRIO DE LA ECONOMÍA LATINOAMERICANA Vol. 22; no. 6; p. e5332
• Main Authors: Alencar, Carlos Henrique Lemes Ribeiro, Gomes, Enzo da Silva, Modesto, Mariana Amaral, Franchi, Eliane Patrícia Lino Pereira
• Format: Journal Article
• Language: English
• Published: 19.06.2024
• ISSN: 1696-8352; 1696-8352
• DOI: 10.55905/oelv22n6-169

Introdução: A poliomielite, comumente conhecida como poliomielite, é uma doença infecciosa causada pelo poliovírus, afetando principalmente o sistema nervoso e potencialmente levando à paralisia irreversível em casos graves. Apesar dos esforços para erradicá-la, a poliomielite tem sido um desafio persistente globalmente, afetando principalmente crianças. Campanhas de vacinação, especialmente a Iniciativa Global de Erradicação da Poliomielite liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), desempenharam um papel crítico no combate à doença. Objetivo: Este estudo tem como objetivo analisar as taxas de vacinação contra a poliomielite no estado do Tocantins, Brasil, de 2013 a 2022, fornecendo insights para futuras políticas e estratégias de saúde pública. Metodologia: Realizou-se um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, utilizando dados de cobertura vacinal fornecidos pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A análise se concentrará nas taxas de cobertura em diferentes regiões de saúde e faixas etárias dentro do Tocantins. Resultados e Discussão: A análise dos dados de vacinação revela padrões preocupantes, incluindo quedas na administração de vacinas e disparidades na cobertura entre regiões como Araguaína e Porto Nacional. Fatores como a pandemia de COVID-19 e a hesitação em relação à vacina contribuem para esses desafios. Esforços para aumentar a cobertura vacinal são cruciais para evitar o ressurgimento da poliomielite, especialmente em áreas onde ela foi erradicada. Conclusão: Garantir uma alta cobertura vacinal contra a poliomielite é essencial para prevenir o ressurgimento da doença e proteger a saúde pública. Políticas de saúde pública, apoiadas por organizações como o SUS e o PNI, desempenham um papel vital na promoção da vacinação e prevenção de doenças infecciosas. Abordar desafios como a hesitação em relação à vacina e interrupções relacionadas à pandemia é crucial para alcançar e manter altas taxas de imunização, protegendo a saúde e o bem-estar da população.