Atividade antifúngica de barbatimão (Stryphnodendron adstringens) e unha-de-gato (Uncaria tomentosa) sobre Candida albicans

As candidíases e candidemias representam um sério problema para a saúde coletiva, bem como das altas taxas de resistência antimicrobiana associadas a Candida albicans. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito antimicrobiano dos extratos de barbatimão e unha-de-gato sobre uma cepa de...

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Published inOBSERVATÓRIO DE LA ECONOMÍA LATINOAMERICANA Vol. 22; no. 5; p. e4463
Main Authors Lima, Joelson Sousa, Silva Filho, José Roberto da, Senado, Raquel Mesquita, Freitas, Ingrid Bezerra de, Souza, Geovana dos Santos Reis, Vilar, Leticia Bertoldo, Paixão, Ádria Iolanda Lima da, Sodré, Gabriel Soares, Sousa, Paula Fernanda Morais de, Macedo, Antônia Rafaela Gonçalves, Vieira, Juliana dos Santos Cruz, Silva, Josyane Brasil da
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 02.05.2024
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Summary:As candidíases e candidemias representam um sério problema para a saúde coletiva, bem como das altas taxas de resistência antimicrobiana associadas a Candida albicans. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito antimicrobiano dos extratos de barbatimão e unha-de-gato sobre uma cepa de C. albicans. Para isso, extratos aquosos e alcóolicos de Uncaria tomentosa (unha-de-gato) e Stryphnodendron adstringens (barbatimão) foram preparados e testados sobre a cepa 3147 de Candida albicans (ATTC 10231). Para os ensaios de susceptibilidade antimicrobiana adotou-se o método de disco-difusão em ágar. O inóculo com a levedura foi semeado por espalhamento na superfície do ágar sabouraud dextrose, onde foram depositados discos de papel impregnados com os extratos. Em seguida, as placas foram incubadas e, após 24h, os halos de inibição mensurados. Os extratos que desempenharam efeito inibidor foram testados também para avaliação da concentração inibitória mínima (CIM), pelo método de microdiluição em caldo, onde foram avaliadas concentrações variando de 1 mg. mL-1 até 0,003 mg. mL-1. Os extratos alcóolicos de ambas as plantas foram capazes de impedir o crescimento microbiano, desencadeando halos de inibição significativos. Já a CIM encontrada para ambos as preparações alcoólicas foi de 0,25 mg. mL-1. Dessa forma, concluiu-se que as plantas avaliadas possuem compostos bioativos com a capacidade de inibição do crescimento de C. albicans e isso representa uma alternativa na busca de novas substâncias para o controle e tratamento das infecções provocadas por esse patógeno, principalmente diante da problemática da crescente resistência aos antifúngicos tradicionalmente utilizados.
ISSN:1696-8352
1696-8352
DOI:10.55905/oelv22n5-017