Degradação termo-oxidativa em blendas poliméricas de PEAD/EVOH/PE-g-AM aplicadas na indústria automotiva

• Published in: OBSERVATÓRIO DE LA ECONOMÍA LATINOAMERICANA Vol. 21; no. 8; pp. 7943 - 7964
• Main Authors: Silva, Jardel Jackson de Oliveira, Cerqueira, Grazielle Rozendo, Morelli, Carolina Liparelli, Alves, Kleber Gonçalves Bezerra
• Format: Journal Article
• Language: English
• Published: 07.08.2023
• ISSN: 1696-8352; 1696-8352
• DOI: 10.55905/oelv21n8-011

No mercado automotivo atual existe uma busca constante pela redução das taxas de emissão de gases poluentes e o aumento da segurança veicular. Para atender a essas demandas o mercado tem investido constantemente no desenvolvimento de novos materiais. O aumento de 10% na massa do veículo resulta em uma redução de eficiência de 4,6% no consumo de combustível, o que, por sua vez, aumenta as emissões de gases poluentes. Nesse contexto, os materiais poliméricos se tornaram uma opção amplamente utilizada na construção de veículos últimos anos. No entanto, a degradação e a durabilidade são as principais limitações na aplicação de polímeros na indústria automotiva. Este trabalho tem como objetivo estudar o processo de degradação termo-oxidativa da blenda de PEAD, EVOH e PE-g-AM. Nesse estudo foram realizadas seis condições experimentais, totalizando 48 amostras, que por sua vez foram analisadas por meio das técnicas de caracterização: Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC), Espectroscopia de Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Índice de Fluidez (MFI) e Ensaios de Tração. A partir das análises, foi possível observar que o tempo de residência dentro da extrusora é o principal fator que contribui para a degradação da blenda, seguido pelo percentual de EVOH incorporado nas blendas. Quanto maior o tempo de residência e o percentual de EVOH, maior é a velocidade cinética da reação de degradação termo-oxidativa. Compreender a degradação termo-oxidativa contribui para um aumento significativo na qualidade e resistência mecânica dos tanques de combustível, reduzindo o risco de falhas catastróficas.