Uso de informações de custos em empresas brasileiras de hotelaria: uma visão sob a perspectiva dos tomadores de decisão

A pesquisa teve por objetivo investigar a utilização de informações de custos por gestores de empresas brasileiras de hotelaria. Empregou-se a Teoria da Informação para conceituar, sistematizar e descrever informações de custos provenientes dos artefatos investigados. Foi desenvolvido questionário e...

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Published inInternational Journal of Scientific Management and Tourism Vol. 9; no. 1; pp. 441 - 466
Main Authors Struckas Filho, Carlos Simão, Borinelli, Márcio Luiz, Rocha, Welington
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 12.04.2023
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Summary:A pesquisa teve por objetivo investigar a utilização de informações de custos por gestores de empresas brasileiras de hotelaria. Empregou-se a Teoria da Informação para conceituar, sistematizar e descrever informações de custos provenientes dos artefatos investigados. Foi desenvolvido questionário eletrônico (survey) com questões de viés descritivo e abordagem quantitativa, e enviado às empresas constantes do Cadastro Nacional de Empresas Turísticas do Ministério do Turismo (3º tri./2018), obtendo-se uma amostra, não randômica, de 58 respostas válidas. Os resultados mostraram menor grau de utilização de informações provenientes de artefatos de Gestão Estratégica de Custos em relação às provenientes de artefatos de Mensuração de Custos e de Gestão Operacional de Custos. Foi identificada correlação positiva entre o porte das organizações e o uso de informação e que os artefatos mais utilizados são: (a) Custeio pleno e custeio por absorção; (b) Análise custo-volume-lucro e custeio baseado em atividades; (c) Gestão do custo alvo e gestão baseada em atividades. Constatou-se a existência de artefatos que, apesar de implementados, não são utilizados. Os resultados revelaram que há oportunidade para os hotéis conquistarem e/ou manterem vantagens competitivas se passarem a utilizar informações de custos, principalmente de Gestão Estratégica de Custos. Isso é ainda mais promissor para hotéis de micro, pequeno e médio portes.
ISSN:2444-0299
2386-8570
DOI:10.55905/ijsmtv9n1-021