“O espectro da cor”: desvelando o racismo nacional na polifonia dos quilombos e das leis
A pesquisa promove uma análise abrangente do racismo nacional, revelando nuances através da diversidade de vozes e oferecendo uma perspectiva multifacetada e crítica sobre as questões raciais no Brasil. A pesquisa parte da obra “O fascismo da cor: uma radiografia do racismo nacional” de Muniz Sodré...
Saved in:
Published in | Cuadernos de educación y desarrollo Vol. 16; no. 7; p. e4984 |
---|---|
Main Authors | , , , , , , , , , , , , , , , |
Format | Journal Article |
Language | English |
Published |
26.07.2024
|
Online Access | Get full text |
Cover
Loading…
Summary: | A pesquisa promove uma análise abrangente do racismo nacional, revelando nuances através da diversidade de vozes e oferecendo uma perspectiva multifacetada e crítica sobre as questões raciais no Brasil. A pesquisa parte da obra “O fascismo da cor: uma radiografia do racismo nacional” de Muniz Sodré (2023), onde o autor desafia a concepção de que o racismo no Brasil é unicamente “estrutural”, conforme defendido por Silvio Almeida. Sodré argumenta que o racismo no Brasil é também institucional e intersubjetivo. Dito isso, a pesquisa tem por objetivo elucidar a natureza do racismo no Brasil, empregando uma abordagem multidisciplinar que abrange as perspectivas historiográfica, sociológica, jurídica e educativa. A metodologia adotada é de natureza qualitativa (Minayo, 2016) e bibliográfica (Gil, 1999), envolvendo uma análise crítica de conceitos e teorias relacionadas ao racismo, com destaque para as contribuições de Mário Maestri, além de outros pensadores como Paulo Guiraldelli Junior e Valmir Batista Corrêa, entre muitos outros. A questão central da pesquisa é: “Qual é a natureza do racismo no Brasil e como ele se manifesta nas estruturas sociais e econômicas?” Os achados da pesquisa sugerem que o racismo não deve ser entendido apenas como uma estrutura fixa, mas como um fenômeno dinâmico moldado por contextos históricos e econômicos. Conclui-se que o racismo é um elemento necessário para a manutenção do capitalismo excludente e que sua erradicação demanda uma revolução nas práticas de sociabilidade cotidiana, de modo a transformar as bases econômicas e sociais da sociedade brasileira. |
---|---|
ISSN: | 1989-4155 1989-4155 |
DOI: | 10.55905/cuadv16n7-151 |