Desfecho cerebral de um abscesso de origem odontogênica: relato de caso

Infecções dentárias podem evoluir para um Abscesso Dentário (AD), que por sua vez é o acúmulo de células inflamatórias agudas no ápice de um dente não vital. Porém, quando não tratadas, podem disseminar-se pelos espaços faciais, levando a infecções mais graves como um Abscesso Cerebral (AC). Esse ar...

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Published inCuadernos de educación y desarrollo Vol. 16; no. 2; p. e3483
Main Authors Lima, Catharine Brasil Lima Costa, Pereira, César Augusto Abreu, Silva, Joicyellen Rodrigues, Consolaro, Ingrid Araujo Oliveira, Da Costa, Raquel Coelho Netto, Feitosa, Maria Áurea Lira, Corrêa, Natália de Castro, Casanovas, Rosana Costa
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 28.02.2024
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Summary:Infecções dentárias podem evoluir para um Abscesso Dentário (AD), que por sua vez é o acúmulo de células inflamatórias agudas no ápice de um dente não vital. Porém, quando não tratadas, podem disseminar-se pelos espaços faciais, levando a infecções mais graves como um Abscesso Cerebral (AC). Esse artigo tem como objetivo relatar um caso clínico de AC resultante de um AD. Relata – se o caso do paciente R.A.B.S. do gênero masculino, 28 anos de idade, faioderma, atendido no Hospital de Alta Complexidade Dr. Carlos Macieira em São Luís-MA. O paciente foi admitido com suspeita diagnóstica de sepse grave por meningite, pneumonia e crises convulsivas. O cirurgião dentista observou condição bucal extremamente insatisfatória. Mediante achados, a equipe de odontologia sugeriu uma tomografia computadorizada, que teve como resultado parasinusopatia inflamatória associada a obliteração das unidades de drenagem osteomeatais e múltiplos abscessos periapicais na arcada superior. Em consenso com a equipe médica, foram realizadas as exodontias de 10 elementos dentários em centro cirúrgico juntamente com os profissionais de Cirurgia e Traumatologia do hospital, devido ao diagnóstico fechado de sepse grave por abscessos dentários, neurotoxoplasmose, confirmando também HIV positivo. Dada a severidade do quadro de septicemia do paciente e o atraso na remoção dos focos primários, a evolução para óbito não foi evitada. Sob essa ótica, o diagnóstico precoce de um AD dentro das unidades hospitalares visa minimizar a morbidade e mortalidade desses pacientes e só é possível sob o olhar atento e conhecimentos do cirurgião dentista na UTI.
ISSN:1989-4155
1989-4155
DOI:10.55905/cuadv16n2-106