Psicologia e povos originários: por uma prática decolonial

O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa que tem como objetivo refletir acerca do compromisso ético-político da psicologia com recorte para as violências coloniais sofridas pelos povos originários. O levantamento de artigos foi feito a partir de pesquisa nas plataformas Scielo e BVS -Ps...

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Published inCuadernos de educación y desarrollo Vol. 15; no. 11; pp. 13266 - 13282
Main Authors Ferreira, Luana de Paula Campos, Da Silva, Natália Oliveira, Da Silva, Suelen Emanuella Bezerra, Freitas, Rita de Cássia Souza Tabosa, De Santana, Ana Maria
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 10.11.2023
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Summary:O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa que tem como objetivo refletir acerca do compromisso ético-político da psicologia com recorte para as violências coloniais sofridas pelos povos originários. O levantamento de artigos foi feito a partir de pesquisa nas plataformas Scielo e BVS -Psi, no intervalo temporal de 2018 à 2023, além das referências técnicas do Conselho Federal de Psicologia – CFP, foram incluídos os descritores: povos originários, saúde mental, psicologia, direitos humanos e biopolítica. O desenvolvimento do trabalho discute sobre o percurso histórico que a psicologia atravessou desde sua origem enquanto ciência, além das exigências de questionar-se e atualizar-se diante das multiplicidades do povo brasileiro, adotando práticas que garantam aos povos originários o acesso às políticas de saúde mental a partir de um viés decolonial. Esse estudo compreende a práxis psicológica em seu contexto ético-político precisa estar implicada com as transformações sociais além de abrir mão de posicionamentos neutros que parecem fortalecer estruturas dominantes normalizando os sofrimentos coletivos.
ISSN:1989-4155
1989-4155
DOI:10.55905/cuadv15n11-025