Ensinando astronomia em línguas de sinais

A falta de vocabulário científico em Línguas de Sinais se torna cada vez mais evidente com o avanço da inclusão de Surdos em espaçosformais e informais de educação. Apesar de muitos neologismos surgirem da necessidade imediata de comunicação, muitos não correlacionamcorretamente Língua e Ciência. É...

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Published inRevista de enseñanza de la física Vol. 33; no. 2; pp. 187 - 194
Main Authors Da Silva Ferreira, Vanessa Cristina, Dos Santos, Wagner Cabral dos Santos, Morcelle, Viviane
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 05.11.2021
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Summary:A falta de vocabulário científico em Línguas de Sinais se torna cada vez mais evidente com o avanço da inclusão de Surdos em espaçosformais e informais de educação. Apesar de muitos neologismos surgirem da necessidade imediata de comunicação, muitos não correlacionamcorretamente Língua e Ciência. É importante que os neologismos surjam de forma consciente e correlacionando as percepçõeslinguística e científica com o mesmo nível de importância principalmente para temas relacionados ao nosso dia-a-dia epercepção de mundo para que todos tenham acesso às informações importantes de forma adequada, além de estimular o interessedas comunidades Surda pelas ciências. A parceria entre comunidade Surda e profissional bilíngue aponta ser o melhor caminho paratal, buscando equidade de respeito às duas áreas de conhecimento. Analisando e comparando sinais de astronomia em Libras e emLGP, ao analisarmos cada Signo Visual e compararmos as duas línguas, verificamos que algumas características visuais são mais evidentespara os Surdos, e assim confirma-se a importância de um glossário científico pensado por profissionais capacitados, para evitara manutenção de concepções errôneas e o respeito a cultura visual dos Surdos.
ISSN:0326-7091
2250-6101
DOI:10.55767/2451.6007.v33.n2.35205