ATENDIMENTO A VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE RESIDENTES DE ENFERMAGEM EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Introdução: A violência sexual contra a mulher se configura como a forma mais atroz de violência de gênero e traz repercussões tanto na sua saúde física quanto na mental. Os profissionais da saúde devem ser qualificados para atender mulheres vítimas dessa violência. Objetivo: Relatar a experiência d...

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Published inSaberes Plurais (Online) Vol. 8; no. 1; p. e139865
Main Authors Reis, Ana Beatriz Santos, Gomes, Maiara de França, Maciel, Marjorie Ester Dias
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 29.06.2024
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Summary:Introdução: A violência sexual contra a mulher se configura como a forma mais atroz de violência de gênero e traz repercussões tanto na sua saúde física quanto na mental. Os profissionais da saúde devem ser qualificados para atender mulheres vítimas dessa violência. Objetivo: Relatar a experiência de residentes enfermeiras no atendimento a mulheres vítimas de abuso sexual. Relato da experiência: Profissionais residentes do segundo ano da Residência de Enfermagem em Obstetrícia vivenciaram o atendimento a mulheres vítimas de violência sexual, em um Pronto Atendimento Ginecológico de Hospital Universitário. O primeiro caso atendido foi de uma idosa indígena de 61 anos, cujo suposto agressor seria o próprio filho. O segundo atendimento foi a uma jovem de 19 anos, portadora de transtorno mental. Embora os contextos sociais das vítimas sejam diferentes, ambas têm em comum aspectos que as colocam em situação de vulnerabilidade social. Esses atendimentos se deram durante estágio na emergência ginecológica e após as residentes terem cursado as disciplinas de “Ética, cidadania, direitos humanos e reprodutivos” e “Mulher e relações de gênero”. Conclusão: A experiência de atendimento em situações de violação de direitos vivenciadas por residentes, no período de formação profissional, permitiu o desenvolvimento de competências específicas do núcleo da Enfermagem, relacionadas ao exame físico e emprego de protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde, e de competências transversais como empatia, tomada de decisão e trabalho em equipe. Foi uma experiência de educação na saúde que relacionou teoria e prática, promovendo a reflexão sobre o papel da aprendizagem em serviços envolvendo o cuidado a mulheres vítimas de violência sexual.
ISSN:2525-507X
2525-507X
DOI:10.54909/sp.v8i1.139865