Qualidade da alimentação de idosos longevos e doenças crônicas não transmissíveis

Avaliou-se a qualidade da alimentação de idosos longevos e sua relação com doenças crônicas não transmissíveis. Foi um estudo transversal, de base populacional, realizado em Viçosa, Minas Gerais, Brasil, o qual integra um projeto maior intitulado “Condições de saúde, nutrição e uso de medicamentos p...

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Published inSemina. Ciências biológicas e da saúde Vol. 42; no. 2; pp. 167 - 178
Main Authors Passos, Ana Cristina Martins, Fernandes, Dalila Pinto de Souza, Ribeiro, Andréia Queiroz, Milagres, Regina Célia Rodrigues de Miranda, Duarte, Maria Sônia Lopes
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 28.09.2021
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Summary:Avaliou-se a qualidade da alimentação de idosos longevos e sua relação com doenças crônicas não transmissíveis. Foi um estudo transversal, de base populacional, realizado em Viçosa, Minas Gerais, Brasil, o qual integra um projeto maior intitulado “Condições de saúde, nutrição e uso de medicamentos por idosos do município de Viçosa (MG): um inquérito de base populacional”. As entrevistas com os idosos foram realizadas por meio de questionário semiestruturado, com a maioria das questões fechadas e pré-codificadas. Os dados do consumo alimentar foram obtidos por recordatório de ingestão habitual e a qualidade da dieta avaliada por meio do Índice de Alimentação Saudável Revisado (IAS-R), validado para a população brasileira. A amostra foi composta por 94 idosos longevos, a maioria do sexo feminino. Os mesmos apresentaram alta ingestão de sódio, baixa ingestão de cereais integrais e IAS-R = 62,22. Idosos diabéticos apresentaram maior ingestão de frutas totais, baixa ingestão de Gord_AA (açúcares, gorduras sólidas e álcool) e IAS-R total maior em comparação aos não diabéticos. As presenças de dislipidemia e hipertensão não alteraram o consumo de nenhum dos componentes. Os resultados indicaram a necessidade de adequação na ingestão alimentar. Assim, intervenções e orientações nutricionais específicas destinadas à promoção da saúde devem ser incentivadas.
ISSN:1676-5435
1679-0367
DOI:10.5433/1679-0367.2021v42n2p167