Ablação robótica para taquicardia: análise à luz da literatura

• Published in: STUDIES IN HEALTH SCIENCES Vol. 5; no. 3; p. e7483
• Main Authors: Almeida, Ana Maria Rezende Machado, Alencar, Sarah Regina Alves de, Cunha, Letícia Andrioli da, Lamounier, Alexandre Ferreira, Oliveira, Geovana Figueiredo, Bezerra, Guilherme Nascimento, Vasconcelos, Lígia Maizman de, Gonçalves, Amália de Campos, Soares, Thiago Sabino, Bispo, Cristiane Pereira
• Format: Journal Article
• Language: English
• Published: 06.09.2024
• ISSN: 2764-0884; 2764-0884
• DOI: 10.54022/shsv5n3-048

Taquicardia ventricular (TV) é uma arritmia causada por doenças cardíacas estruturais, seja de origem isquêmica ou não isquêmica, que está associada a um risco elevado de morte súbita. A principal causa de TV é um evento isquêmico anterior, que leva à formação de uma cicatriz irreversível no ventrículo, alterando substancialmente a função elétrica do miocárdio ventricular e remodelando suas vias de condução. Dependendo das condições clínicas do paciente, diferentes abordagens terapêuticas podem ser adotadas para tratar TVs. Entre as diversas opções de tratamento disponíveis, a ablação por cateter é considerada uma estratégia eficaz para o manejo de diferentes formas de TV, especialmente aquelas associadas a cicatrizes. No entanto, é comum que mais de um procedimento seja necessário para alcançar o sucesso completo do tratamento. Dessa forma realizou-se uma revisão sistemática de literatura por meio da plataforma pubmed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de elucidar os aspectos da ablação robótica no contexto da taquicardia. Nesta revisão, foi identificado pontos positivos, onde o uso de navegação magnética robótica (RMN) para ablação é eficaz e segura para diversas arritmias, oferecendo controle preciso e reduzindo a exposição à radiação. Adiante, sistemas de mapeamento avançados permitem reconstruções 3D da anatomia cardíaca, reduzindo a necessidade de fluoroscopia e otimizando a identificação de substratos, aumentando a precisão das intervenções. Em contrapartida, a escolha da técnica de mapeamento e ablação depende da complexidade anatômica, estabilidade hemodinâmica, e características individuais da TV, assim, sendo um desafio nas considerações clínicas