Estudo osteométrico e sua relação com o dimorfismo sexual em primeiras vértebras cervicais secas de indivíduos da região nordeste do Brasil

A Antropologia Forense é o ramo da Antropologia Física que lida com as perícias criminais de ossadas e de cadáveres carbonizados ou em estado avançado de decomposição. A estimativa do sexo é uma etapa essencial para identificar indivíduos desconhecidos e geralmente depende da presença de ossos altam...

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Published inSTUDIES IN HEALTH SCIENCES Vol. 4; no. 2; pp. 454 - 462
Main Authors Sampaio, João Filipe Soares, Moura, Cicero Guilherme Alencar, Rodrigues, Miguel Valentim, Amaro, David Coelho, Ferraz, Rafaela Sampaio Alencar Sampaio, Júnior, Erasmo de Almeida, Ferreira, Émerson de Oliveira, Amorim, Nakston Nayron Castro
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 24.07.2023
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Summary:A Antropologia Forense é o ramo da Antropologia Física que lida com as perícias criminais de ossadas e de cadáveres carbonizados ou em estado avançado de decomposição. A estimativa do sexo é uma etapa essencial para identificar indivíduos desconhecidos e geralmente depende da presença de ossos altamente dimórficos, como a pelve e o crânio. Na ausência do crânio e da pelve, as primeiras vértebras cervicais podem ser utilizadas para a estimativa do sexo, pois é um osso favorecido pela preservação. O objetivo do nosso estudo foi de realizar um estudo osteométrico em primeiras vértebras cervicais secas de adultos e relacionar os resultados com o sexo. Para isto utilizamos uma amostra de 200 vértebras, sendo 134 do sexo masculino e 66 do sexo feminino, todas pertencentes ao Centro de Antropologia Forense da FAP-Araripina. Realizamos três medidas lineares nestas vértebras: distância anteroposterior externa, largura máxima e distância anteroposterior interna. Realizamos todas as medidas com auxílio de um paquímetro digital de precisão da marca Vonder. De acordo com os nossos resultados, as três medidas se apresentaram com médias maiores no sexo masculino, estando de acordo com a literatura. Esperamos que mais estudos em nossa população sejam realizados, principalmente em diferentes regiões, devido à grande área territorial do Brasil e a grande miscigenação existente em nosso país. 
ISSN:2764-0884
2764-0884
DOI:10.54022/shsv4n2-015