ANÁLISE DA RACIONALIDADE DA RELAÇÃO MUNICIPAL DE MEDICAMENTOS DE PELOTAS QUANTO A UTILIZAÇÃO DA HIDROXICLOROQUINA

INTRODUÇÃO: A emergência da pandemia da Covid-19, bem como a falta de tratamento eficaz, culminou no reposicionamento de medicamentos, como a hidroxicloroquina (HQ). Porém, a ciência já demonstrou a falta de eficácia desse medicamento contra o SARS-CoV-2, além de orientar sobre cautela na prescrição...

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Published inRBCEH : revista brasileira de ciências do envelhecimento humano Vol. 18; no. 3
Main Authors Radin, Vanessa, Radin, Jaqueline, Gonçalves Bós, Ângelo José, Devos Barlem, Edison Luiz
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 22.05.2022
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Summary:INTRODUÇÃO: A emergência da pandemia da Covid-19, bem como a falta de tratamento eficaz, culminou no reposicionamento de medicamentos, como a hidroxicloroquina (HQ). Porém, a ciência já demonstrou a falta de eficácia desse medicamento contra o SARS-CoV-2, além de orientar sobre cautela na prescrição e/ou descontinuação, principalmente em pacientes idosos (60 anos ou mais). Algumas consequências como o prolongamento do intervalo QT, arritmia e hipoglicemia foram associadas ao uso da HQ durante o tratamento da Covid-19. Assim, percebe-se a oportunidade de analisar a racionalidade da Relação Municipal de Medicamentos, do município de Pelotas (RS), ao contemplar o uso da HQ. OBJETIVO: Analisar as interações medicamentosas potencialmente perigosas (IMPP) entre os medicamentos da REMUME de Pelotas (RS), com a HQ; além de classificá-los como Medicamentos Potencialmente Inapropriados para Idosos (MPIs). MÉTODOS: Para identificação de IMPP foi utilizado o website “drugs.com” e, para identificação de MPIs os Critérios de Beers (2019). Os medicamentos identificados foram categorizados em: medicamentos de uso contínuo e medicamentos para tratamento de curta duração, como os antimicrobianos. RESULTADOS: A REMUME de Pelotas conta com 158 medicamentos. Foram identificadas 32 IMPP com a HQ, sendo 17 envolvendo medicamentos de uso contínuo e 14 de curta duração. Entre os MPIs envolvidos nas IMPP, 9 foram medicamentos de uso contínuo e 2 para tratamento de curta duração. CONCLUSÃO: O conhecimento das IMPP e os MPIs envolvidos podem contribuir para a prevenção de danos relacionados a esses medicamentos, além conscientizar sobre a importância do manejo adequado de medicamentos durante a Covid-19.
ISSN:1679-7930
2317-6695
DOI:10.5335/rbceh.v18i3.13546