Correlação entre índice de massa corporal e circunferência abdominal em adultos e idosos
A adiposidade abdominal está diretamente ligada ao risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Indicadores antropométricos têm limitações, por não detectarem a variação na distribuição de gordura corporal, podendo subestimar o risco cardíaco em adultos e idosos. O objetivo deste estudo foi...
Saved in:
Published in | RBCEH : revista brasileira de ciências do envelhecimento humano Vol. 14; no. 3 |
---|---|
Main Authors | , , , |
Format | Journal Article |
Language | English |
Published |
24.07.2018
|
Online Access | Get full text |
Cover
Loading…
Summary: | A adiposidade abdominal está diretamente ligada ao risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Indicadores antropométricos têm limitações, por não detectarem a variação na distribuição de gordura corporal, podendo subestimar o risco cardíaco em adultos e idosos. O objetivo deste estudo foi identificar os indicadores antropométricos utilizados em adultos e idosos que melhor se correlacionam com a adiposidade central, para predizer de forma mais eficaz o risco cardíaco em estudos epidemiológicos neste público. Trata-se de um estudo descritivo transversal com 33 indivíduos adultos e idosos, participantes do projeto Universidade Aberta para a Melhor Idade, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Foi analisada a composição corporal por meio do índice
de massa corporal (IMC) e o risco cardíaco por meio da circunferência abdominal (CA). Foi realizada a correlação de Pearson entre o IMC e a CA, com nível de significância
p < 0,05. A maioria dos participantes do estudo (77,78%) apresentou risco cardiovascular de acordo com a adiposidade central. O IMC teve forte correlação com a CA em ambos os sexos (R = 0,82). Conclui-se que o IMC é um indicador antropométrico importante para identificar a
existência de riscos cardiovasculares decorrentes da adiposidade central, como pode ser observado nos participantes. São, portanto, necessárias estratégias políticas e intervenções que reduzam esses riscos e melhorem a qualidade de vida nesta população. |
---|---|
ISSN: | 1679-7930 2317-6695 |
DOI: | 10.5335/rbceh.v14i3.6645 |