Correlação entre índice de massa corporal e circunferência abdominal em adultos e idosos

A adiposidade abdominal está diretamente ligada ao risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Indicadores antropométricos têm limitações, por não detectarem a variação na distribuição de gordura corporal, podendo subestimar o risco cardíaco em adultos e idosos. O objetivo deste estudo foi...

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Published inRBCEH : revista brasileira de ciências do envelhecimento humano Vol. 14; no. 3
Main Authors Ruiz da Silva, Luiz Alberto, Takamatu Watanabe, Elaine Aparecida Mye, De Oliveira, Roberto Dias, Santos Junior, Valfredo De Almeida
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 24.07.2018
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Summary:A adiposidade abdominal está diretamente ligada ao risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Indicadores antropométricos têm limitações, por não detectarem a variação na distribuição de gordura corporal, podendo subestimar o risco cardíaco em adultos e idosos. O objetivo deste estudo foi identificar os indicadores antropométricos utilizados em adultos e idosos que melhor se correlacionam com a adiposidade central, para predizer de forma mais eficaz o risco cardíaco em estudos epidemiológicos neste público. Trata-se de um estudo descritivo transversal com 33 indivíduos adultos e idosos, participantes do projeto Universidade Aberta para a Melhor Idade, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Foi analisada a composição corporal por meio do índice de massa corporal (IMC) e o risco cardíaco por meio da circunferência abdominal (CA). Foi realizada a correlação de Pearson entre o IMC e a CA, com nível de significância p < 0,05. A maioria dos participantes do estudo (77,78%) apresentou risco cardiovascular de acordo com a adiposidade central. O IMC teve forte correlação com a CA em ambos os sexos (R = 0,82). Conclui-se que o IMC é um indicador antropométrico importante para identificar a existência de riscos cardiovasculares decorrentes da adiposidade central, como pode ser observado nos participantes. São, portanto, necessárias estratégias políticas e intervenções que reduzam esses riscos e melhorem a qualidade de vida nesta população.
ISSN:1679-7930
2317-6695
DOI:10.5335/rbceh.v14i3.6645