Tratamentos invasivos da neuralgia trigeminal: uma revisão sistemática

Introdução A neuralgia do trigeminal resulta em uma síndrome dolorosa crônica de etiologia ampla, a maioria relacionada à compressão vascular. O tratamento dessa patologia pode variar conforme o grau de comprometimento e resposta à terapêutica aplicada. Existem variadas formas de tratamento, desde o...

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Published inRevista Headache Medicine (Online) Vol. 12; no. Supplement; p. 8
Main Authors Suizu, Lina Miyuri, Souza, Emanuelle Nonato Coelho de Souza, Silva Filho, Luiz Otávio Silva da, Jerez, Beatriz Suarez, Reis, Franklin
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 02.11.2021
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Summary:Introdução A neuralgia do trigeminal resulta em uma síndrome dolorosa crônica de etiologia ampla, a maioria relacionada à compressão vascular. O tratamento dessa patologia pode variar conforme o grau de comprometimento e resposta à terapêutica aplicada. Existem variadas formas de tratamento, desde os conservadores até procedimentos invasivos e minimamente invasivos. Objetivos Identificar os tratamentos invasivos mais utilizados, avaliar sua eficácia e segurança na abordagem ao paciente Material e Métodos Trata-se de uma revisão sistemática, que envolve artigos no período de 2011 a 2021 em três bases de dados: PubMed, Science Direct e SciElo utilizando os MeSH terms: “invasive treatment” e "trigeminal neuralgia”. Após a aplicação de critérios de exclusão, 34 artigos foram selecionados. Resultados e Discussões Viu-se que a técnica mais testada para o tratamento invasivo da neuralgia trigeminal foi a Neuroestimulação, com 44,1% dos artigos descrevendo suas aplicações, seguida da Descompressão Microvascular com 29,4% dos artigos. A cirurgia de compressão por Balão (17,64%), Rizólises e Rizotomias (17,64%), Gamma Knife (14,7%) e as técnicas de Termocoagulação e Termorregulação (8,82%). Todos apresentaram taxas elevadas e semelhantes de eficácia, com alívio imediato da dor apesar da frequente necessidade de reaplicar o procedimento após meses ou anos. Conclusão Provou-se difícil classificar o melhor tratamento invasivo, visto que as taxas de eficácia e as complicações dos procedimentos são extremamente semelhantes. Uma conclusão viável é a de que o procedimento escolhido seja individualizado conforme as necessidades e particularidades de cada paciente, associado à experiência do médico especialista
ISSN:2763-6178
2763-6178
DOI:10.48208/HeadacheMed.2021.Supplement.8