ABORDAGENS TERAPÊUTICAS NO MANEJO DA COVID-19 EM GESTANTES: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

• Published in: RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218 Vol. 5; no. 7; p. e575483
• Main Authors: Assunção Alvarinho Sepulbeda, Gabriella, Alvarinho Sepulbeda, Carolina Fernanda, Moraes de Souza, Gabryella, Gamba Cerqueira, Giovanna, Oliveira Ferreira, Jéssica, Siqueira Ribeiro, Luís Fernando, Puccini de Magalhães, Mariah, Alvarinho Junqueira, Silvia Cristiane
• Format: Journal Article
• Language: Portuguese
• Published: 13.07.2024
• ISSN: 2675-6218; 2675-6218
• DOI: 10.47820/recima21.v5i7.5483

Desde 2019, a emergência global do SARS-CoV-2, causador da COVID-19, tem transformado profundamente a saúde mundial. Gestantes enfrentam desafios únicos devido às alterações fisiológicas que aumentam sua vulnerabilidade à infecção e complicam o manejo clínico. Este estudo analisa abordagens terapêuticas para COVID-19 em gestantes, com o objetivo de aprimorar práticas clínicas e resultados de saúde materna e fetal. A revisão envolveu 17 estudos de bases como Scielo, PubMed e Google Acadêmico, focando em identificar tratamentos específicos. Pesquisas indicam que gestantes não apresentam maior suscetibilidade ao SARS-CoV-2 em comparação com a população geral, destacando-se a segurança da vacinação durante a gestação. O manejo clínico recomenda o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), monitorização rigorosa dos sinais vitais e continuidade do pré-natal. Partos normais são recomendados. Tratamentos como remdesivir, lopinavir/ritonavir, cloroquina, hidroxicloroquina e azitromicina são considerados, com atenção especial às doses de cloroquina e hidroxicloroquina devido a possíveis efeitos adversos. Terapias de suporte como oxigenoterapia e ventilação mecânica são indicadas para gestantes com baixa saturação de oxigênio. Esteroides como dexametasona e metilprednisolona demonstraram eficácia em casos graves. Em situações de internação, glicocorticosteróides, heparina de baixo peso molecular e antibióticos devem ser considerados. Conclui-se que o tratamento para gestantes com COVID-19 segue princípios similares ao da população geral, adaptados às particularidades clínicas e obstétricas, ressaltando a necessidade de mais pesquisas específicas para melhorar os desfechos de saúde nessa população vulnerável. Since 2019, the global emergency of SARS-CoV-2, the cause of COVID-19, has profoundly transformed global health. Pregnant women face unique challenges due to physiological changes that increase their vulnerability to infection and complicate clinical management. This study examines therapeutic approaches for COVID-19 in pregnant women, aiming to enhance clinical practices and maternal-fetal health outcomes. The review involved 17 studies from databases such as Scielo, PubMed, and Google Scholar, focusing on identifying specific treatments. Research indicates that pregnant women do not show higher susceptibility to SARS-CoV-2 compared to the general population, emphasizing the safety of vaccination during pregnancy. Clinical management recommends the use of Personal Protective Equipment (PPE), rigorous monitoring of vital signs, and continuity of prenatal care. Normal deliveries are recommended. Treatments such as remdesivir, lopinavir/ritonavir, chloroquine, hydroxychloroquine, and azithromycin are considered, with special attention to chloroquine and hydroxychloroquine doses due to potential adverse effects. Supportive therapies such as oxygen therapy and mechanical ventilation are indicated for pregnant women with low oxygen saturation. Steroids like dexamethasone and methylprednisolone have shown efficacy in severe cases. In cases requiring hospitalization, glucocorticosteroids, low molecular weight heparin, and antibiotics should be considered. It is concluded that the treatment for pregnant women with COVID-19 follows principles similar to the general population, adapted to clinical and obstetric particularities, underscoring the need for further specific research to improve health outcomes in this vulnerable population. Desde 2019, la emergencia global del SARS-CoV-2, causante del COVID-19, ha transformado profundamente la salud mundial. Las mujeres embarazadas enfrentan desafíos únicos debido a los cambios fisiológicos que aumentan su vulnerabilidad a la infección y complican la gestión clínica. Este estudio analiza enfoques terapéuticos para COVID-19 en mujeres embarazadas, con el objetivo de mejorar prácticas clínicas y resultados de salud materno-fetal. La revisión incluyó 17 estudios de bases de datos como Scielo, PubMed y Google Académico, centrados en identificar tratamientos específicos. Investigaciones indican que las mujeres embarazadas no muestran una mayor susceptibilidad al SARS-CoV-2 en comparación con la población general, destacando la seguridad de la vacunación durante el embarazo. El manejo clínico recomienda el uso de Equipos de Protección Personal, la monitorización rigurosa de signos vitales y la continuidad del cuidado prenatal. Se recomiendan partos normales. Se consideran tratamientos como remdesivir, lopinavir/ritonavir, cloroquina, hidroxicloroquina y azitromicina, con especial atención a las dosis de cloroquina e hidroxicloroquina debido a posibles efectos adversos. Se indican terapias de soporte como oxigenoterapia y ventilación mecánica para mujeres embarazadas con baja saturación de oxígeno. Los esteroides como la dexametasona y la metilprednisolona han mostrado eficacia en casos graves. En casos que requieren hospitalización, se deben considerar glucocorticosteroides, heparina de bajo peso molecular y antibióticos. Se concluye que el tratamiento para mujeres embarazadas con COVID-19 sigue principios similares a los de la población general, adaptados a particularidades clínicas y obstétricas, subrayando la necesidad de más investigaciones específicas para mejorar resultados de salud en esta población vulnerable. Desde 2019, a emergência global do SARS-CoV-2, causador da COVID-19, tem transformado profundamente a saúde mundial. Gestantes enfrentam desafios únicos devido às alterações fisiológicas que aumentam sua vulnerabilidade à infecção e complicam o manejo clínico. Este estudo analisa abordagens terapêuticas para COVID-19 em gestantes, com o objetivo de aprimorar práticas clínicas e resultados de saúde materna e fetal. A revisão envolveu 17 estudos de bases como Scielo, PubMed e Google Acadêmico, focando em identificar tratamentos específicos. Pesquisas indicam que gestantes não apresentam maior suscetibilidade ao SARS-CoV-2 em comparação com a população geral, destacando-se a segurança da vacinação durante a gestação. O manejo clínico recomenda o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), monitorização rigorosa dos sinais vitais e continuidade do pré-natal. Partos normais são recomendados. Tratamentos como remdesivir, lopinavir/ritonavir, cloroquina, hidroxicloroquina e azitromicina são considerados, com atenção especial às doses de cloroquina e hidroxicloroquina devido a possíveis efeitos adversos. Terapias de suporte como oxigenoterapia e ventilação mecânica são indicadas para gestantes com baixa saturação de oxigênio. Esteroides como dexametasona e metilprednisolona demonstraram eficácia em casos graves. Em situações de internação, glicocorticosteróides, heparina de baixo peso molecular e antibióticos devem ser considerados. Conclui-se que o tratamento para gestantes com COVID-19 segue princípios similares ao da população geral, adaptados às particularidades clínicas e obstétricas, ressaltando a necessidade de mais pesquisas específicas para melhorar os desfechos de saúde nessa população vulnerável.