AUTOMEDICAÇÃO COM PSICOTRÓPICOS EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE UM MUNICÍPIO CEARENSE

A automedicação consiste no uso de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas. Os psicotrópicos são substâncias que atuam sobre o Sistema Nervoso Central e provocam alterações no comportamento. Teve como objetivo analisar os aspectos relacionados à automedicação com p...

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Published inRECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218 Vol. 5; no. 4; p. e545040
Main Authors Melo de Oliveira, Raiane, De Oliveira Maia, Jéssica Karen, Oliveira Teixeira, Sayonara, Sindeaux Benevides, Marina Layara, Do Prado Cruz, Helânia, Mota de Anchiêta, Tatiane, Mesquita Rocha, Maria Iranilde, Catarina Passos Lopes, Maria Áurea
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 10.04.2024
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Summary:A automedicação consiste no uso de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas. Os psicotrópicos são substâncias que atuam sobre o Sistema Nervoso Central e provocam alterações no comportamento. Teve como objetivo analisar os aspectos relacionados à automedicação com psicotrópicos entre profissionais de saúde de um município do Ceará. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo, analítico, transversal. Foi realizada no município de Tauá – Ceará, tendo como população de estudo os profissionais de saúde das Unidades de Atenção Primária à Saúde e Centros de Atenção Psicossocial, totalizando 119 profissionais. A coleta de dados aconteceu por meio de questionário eletrônico, cujo link para acesso foi disponibilizado aos profissionais através do aplicativo de mensagem WhatsApp, no período de abril a julho de 2023. Tivemos maior prevalência de mulheres dentre os profissionais, com idade média de 27 anos, sendo a maioria das profissões fisioterapeutas e enfermeiros. Em relação ao uso de psicotrópicos, 21,8% (n=12) fazia uso, dentre esses, 58,7% (n=7) por automedicação. A ansiedade foi o sintoma mais prevalente apresentado, e como motivo, relataram o fácil acesso ao medicamento. Conclui-se que o uso dos medicamentos que necessitam de prescrição como exigência legal é pouco presente nos profissionais da atenção primária do município em questão, mas ainda assim acontece esse consumo, e uma parte sendo por conta própria, caracterizando a automedicação. Fica como alerta para investimento em saúde mental na saúde do trabalhador.
ISSN:2675-6218
2675-6218
DOI:10.47820/recima21.v5i4.5040