DINÂMICA DA COBERTURA DO SOLO DA MICROBACIA DO RIO MARITACA, AMAZÔNIA OCIDENTAL, BRASIL
É de suma importância conhecer as características da paisagem da microbacia para determinar o seu potencial agropecuário e suas limitações naturais, possibilitando o planejamento e a gestão ambiental em prol do desenvolvimento sustentável. Assim, objetivou-se com o presente trabalho disponibilizar i...
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Published in | RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218 Vol. 4; no. 1; p. e412589 |
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Format | Journal Article |
Language | English |
Published |
18.01.2023
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Summary: | É de suma importância conhecer as características da paisagem da microbacia para determinar o seu potencial agropecuário e suas limitações naturais, possibilitando o planejamento e a gestão ambiental em prol do desenvolvimento sustentável. Assim, objetivou-se com o presente trabalho disponibilizar informações sobre a dinâmica da cobertura do solo da microbacia e zona ripária do rio Maritaca. Foram utilizadas imagens dos satélites Landsat 5 (1984 e 2003) e Landsat 8 (2022), e o software QGIS. No período de 1984 a 2003, ocorreu o crescimento da área de agropecuária, a redução da área de floresta nativa e a identificação da área de espelho d’água na microbacia e na zona ripária, e no período de 2003 a 2022, ocorreu o inverso para as áreas de agropecuária e floresta nativa e a manutenção da área de espelho d’água. No ano de 2022, a cobertura do solo na microbacia era formada por 78,43% de agropecuária, 21,26% de floresta nativa e 0,31% de espelho d’água, e a zona ripária era composta de 50,61% de floresta nativa, 48,17% de agropecuária e 1,22% de espelho d’água. Conclui-se que a baixa quantidade de floresta nativa na microbacia e o avanço da agropecuária sobre a zona ripária comprometem a disponibilidade e qualidade dos recursos hídricos da região, e consequentemente, a sustentabilidade dos estabelecimentos agropecuários. Recomenda-se a manutenção da floresta nativa remanescente, a recuperação da floresta nativa nas áreas protegidas por lei e a adoção de práticas conservacionistas e de sistemas agroflorestais. |
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ISSN: | 2675-6218 2675-6218 |
DOI: | 10.47820/recima21.v4i1.2589 |