ANÁLISE HIDROGEOMORFOMÉTRICA E DINÂMICA DE COBERTURA DO SOLO DA MICROBACIA RIO DA PACA, AMAZÔNIA OCIDENTAL, BRASIL

A gestão dos recursos naturais, visando o desenvolvimento sustentável, requer um planejamento eficiente, que pode ser obtido ao considerar as características da paisagem da microbacia hidrográfica. Assim, objetivou-se com este trabalho analisar as características hidrogeomorfométricas e a dinâmica d...

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Published inRECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar - ISSN 2675-6218 Vol. 3; no. 10; p. e3102032
Main Authors Paulino Montagnolli, Gean, Carvalho Santos, Kennedy, Reinaldo Fernandes dos Santos Junior, Nilson, Ânderson Fulan, João, Janones da Rocha, Karen, Michele de Quadros Tronco, Kenia, Adilson dos Santos Hara, Francisco, Ruiz Ferreira, Karoline, Maia de Souza, Emanuel Fernando, Ferreira, Elvino, De Almeida Alves Carneiro, Kalline, Neco da Silva, Gustavo, Vendruscolo, Jhony
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 16.10.2022
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Summary:A gestão dos recursos naturais, visando o desenvolvimento sustentável, requer um planejamento eficiente, que pode ser obtido ao considerar as características da paisagem da microbacia hidrográfica. Assim, objetivou-se com este trabalho analisar as características hidrogeomorfométricas e a dinâmica de cobertura do solo da microbacia Rio da Paca, por meio de softwares gratuitos, técnicas de geoprocessamento e imagens de satélite. A microbacia tem área  de 8,88 km2, perímetro de 17,79 km, fator de forma de 0,32, índice de circularidade de 0,35 (forma alongada) e coeficiente de compacidade de 1,67, altitudes de 225 a 303 m, predominância dos relevos suave ondulado e plano, 99,89% da área classificada como de baixa influência na propagação de incêndios e apta a extremamente apta à mecanização agrícola, rede de drenagem de 8,79 km, padrão de drenagem dendrítico de 3ª ordem, 0,90 nascentes km-2, densidade de  drenagem de 0,99 km km-2, coeficiente de manutenção de 1.010,2 m2 m-1, índice de sinuosidade de 12,83 (canal muito reto) e tempo de concentração de 1,52 h. No período de 1984 a 2022, ocorreu o crescimento da área de agropecuária e a redução da área de floresta nativa na microbacia e na zona ripária. Conclui-se que a microbacia tem potencial para o desenvolvimento agropecuário, contudo, é necessário recuperar a vegetação nativa nas áreas protegidas por lei (ex: zona ripária) e adotar práticas conservacionistas nos sistemas agropecuários para mitigar o impacto antrópico e conservar os recursos naturais.
ISSN:2675-6218
2675-6218
DOI:10.47820/recima21.v3i10.2032