Dor no paciente com lesão medular: uma revisão

Introdução: A lesão medular (LM) causa interrupção parcial ou completa da comunicação cerebral com as regiões do corpo abaixo do nível afetado. Ela pode resultar, entre outras consequências, no quadro de dor crônica, reduzindo a qualidade de vida e as funções física e psicossocial. A fisiopatologia...

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Published inJournal Archives of Health Vol. 5; no. 3; p. e1680
Main Authors Pereira, Leticia Vilarino, Padilha, Daniella da Mata, Gontijo, Laís Campos, Labre, Thiago Brilhante Pereira, Cunha, Camila Adrielle Santos
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 08.07.2024
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Summary:Introdução: A lesão medular (LM) causa interrupção parcial ou completa da comunicação cerebral com as regiões do corpo abaixo do nível afetado. Ela pode resultar, entre outras consequências, no quadro de dor crônica, reduzindo a qualidade de vida e as funções física e psicossocial. A fisiopatologia da dor não é bem esclarecida, o que dificulta seu tratamento efetivo. O presente artigo tem por objetivo uma revisão de literatura do conhecimento atual sobre a prevalência da dor pós LM, suas características e possíveis abordagens. Materiais, sujeitos e métodos: Para a elaboração deste artigo de revisão foram consultados artigos científicos publicados e referenciados na Medline/PubMED, SciELO e Sciencedirect entre 2018 e janeiro de 2021. Resultados e discussão: Sabe-se que, em resposta à LM, diversas alterações ocorrem dentro da medula espinhal, como gliose reativa e hiperexcitabilidade espinhal. Evidências demonstram sua contribuição para o desenvolvimento da dor neuropática. As opções de terapêutica para o quadro incluem medidas farmacológicas e não farmacológicas. Considerações finais: O quadro de dor pós LM é frequentemente refratário ao tratamento farmacológico, através de opioides, antidepressivos e anticonvulsivantes. Nesses casos, pode-se fazer o uso de neuromodulação funcional e neurocirurgia para alívio dos sintomas. Alguns estudos demonstraram o uso da estimulação elétrica da medula espinhal. Porém, faltam evidências de efetividade e mais demonstrações acerca.
ISSN:2675-4711
2675-4711
DOI:10.46919/archv5n3espec-008