AVALIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DOS IMPACTOS AMBIENTAIS PROVENIENTES DA INSTALAÇÃO DO COMPLEXO INDUSTRIAL E PORTUÁRIO DE SUAPE SOBRE SUA HINTERLÂNDIA

O estado de Pernambuco apresenta uma concentração de manguezais e áreas de Mata Atlântica bastante significativa, diante disso, diversos autores ressaltam os constantes processos de antropização gerados nesses ecossistemas na área entorno do Porto de Suape. Nesse sentido, este trabalho buscou espaci...

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Published inBoletim de geografia Vol. 36; no. 2; p. 134
Main Authors Alves Cavalcanti Silva, Elisabeth Regina, Melo, José Gustavo Da Silva, Ferreira, Johnny Mayron Santana, Galvíncio, Josicleda Domicíano
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 15.08.2018
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Summary:O estado de Pernambuco apresenta uma concentração de manguezais e áreas de Mata Atlântica bastante significativa, diante disso, diversos autores ressaltam os constantes processos de antropização gerados nesses ecossistemas na área entorno do Porto de Suape. Nesse sentido, este trabalho buscou espacializar e avaliar o nível de degradação ambiental ao longo de aproximadamente duas décadas de período amostral na área correspondente ao Complexo Industrial e Portuário de Suape, a partir da utilização de variáveis biofísicas como o NDVI, para demonstrar a dinâmica da vegetação ao longo dos anos nas áreas de Mata Atlântica e no manguezal, e de uma variável física, o albedo, para identificação de mudanças ao longo da superfície. Foram verificadas sete classes principais de uso e cobertura do solo, destacando-se a presença de áreas de solo exposto referentes aos efeitos gerados pelos mais diversos tensores na região. Analisando-se temporalmente os dados do NDVI na área portuária em direção ao continente, foi possível notar a diminuição tanto dos limites das áreas com vegetação típica de Mata Atlântica quanto à variação das áreas de mangue ao longo dos anos, bem como o aumento do albedo, indicando que a vegetação tem se tornado menos densa devido ao crescimento urbano e industrial nessa área.
ISSN:0102-5198
2176-4786
DOI:10.4025/bolgeogr.v36i2.35136