Impacto da Nutrição no Tratamento de Doenças Inflamatórias Intestinais

As doenças inflamatórias intestinais (DIIs), incluindo a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, são condições crônicas caracterizadas por inflamação persistente do trato gastrointestinal, com impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes. Este estudo teve como objetivo revisar critica...

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Published inBrazilian Journal of Implantology and Health Sciences Vol. 7; no. 1; pp. 1406 - 1420
Main Authors Martins Gomes Fredrich, Isadora, Canale Medeiros, Larah Luyza, Maran Meira, Mariana, Kirchesch e Costa, Thaís Helena, Salles Granzinoli, Diego, Hisi Fujii Ramos, Ana, Barbosa Wahl Witzler, Camila, Souza Arinos, Isabele, Foletto, Caroline, Farias Sene Lopes, Jonas, Conciani de Oliveira, Maria Clara, Corrêa Bueno, Giovana, Fontes da Silva, Marcelo, Avanci Júnior, José Amarildo
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 17.01.2025
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ISSN2674-8169
2674-8169
DOI10.36557/2674-8169.2025v7n1p1406-1420

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Summary:As doenças inflamatórias intestinais (DIIs), incluindo a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, são condições crônicas caracterizadas por inflamação persistente do trato gastrointestinal, com impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes. Este estudo teve como objetivo revisar criticamente a literatura sobre o papel da nutrição no manejo das DIIs, explorando intervenções dietéticas específicas, nutrientes imunomoduladores e estratégias nutricionais personalizadas. A metodologia consistiu em uma revisão integrativa de literatura, abrangendo artigos publicados entre 2013 e 2023, obtidos de bases de dados como PubMed, Scopus, Web of Science e LILACS. Foram incluídos estudos que investigaram o impacto de dietas específicas, como a nutrição enteral exclusiva e a dieta pobre em FODMAPs, bem como a suplementação de nutrientes, como ômega-3, vitamina D e compostos bioativos. Os resultados mostraram que intervenções nutricionais podem modular a inflamação e o microbioma intestinal, promovendo remissão clínica e melhorando desfechos clínicos. No entanto, a adesão às dietas, o custo elevado de algumas intervenções e a falta de diretrizes clínicas padronizadas são desafios significativos. A personalização das estratégias nutricionais, aliada à integração de nutricionistas em equipes multidisciplinares, mostrou-se essencial para superar essas barreiras. Ensaios clínicos robustos e estudos de longo prazo são necessários para validar a eficácia das intervenções nutricionais e orientar a prática clínica. Em conclusão, a nutrição representa uma ferramenta promissora e complementar no manejo das DIIs, com potencial para reduzir a inflamação, otimizar o estado nutricional e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
ISSN:2674-8169
2674-8169
DOI:10.36557/2674-8169.2025v7n1p1406-1420