Apendicite aguda não complicada: tratamento cirúrgico
Apendicite aguda é uma emergência abdominal comum, com a apendicectomia tradicionalmente sendo o tratamento padrão. Recentemente, o uso de antibióticos tem se mostrado uma alternativa eficaz para casos não complicados, como evidenciado pelo estudo CODA. Apesar dos resultados promissores do tratament...
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Published in | Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences Vol. 6; no. 9; pp. 1500 - 1516 |
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Main Authors | , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , |
Format | Journal Article |
Language | English |
Published |
04.09.2024
|
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Summary: | Apendicite aguda é uma emergência abdominal comum, com a apendicectomia tradicionalmente sendo o tratamento padrão. Recentemente, o uso de antibióticos tem se mostrado uma alternativa eficaz para casos não complicados, como evidenciado pelo estudo CODA. Apesar dos resultados promissores do tratamento conservador, a apendicectomia continua sendo amplamente recomendada devido à sua eficácia a longo prazo. O objetivo desta revisão sistemática consiste em avaliar a eficácia e segurança do tratamento cirúrgico na apendicite aguda não complicada, comparando diferentes abordagens cirúrgicas em termos de desfechos clínicos e recuperação dos pacientes. Foram utilizadas as seguintes bases de dados científicas: Scopus e PubMed, para a seleção dos artigos, como o uso dos unitermos em língua inglesa: “Acute Appendicitis, Uncomplicated Appendicitis, Surgical Treatment, Appendectomy”. Conclui-se que ao comparar os tratamentos cirúrgicos com o conservador para apendicite aguda não complicada, destaca-se a superioridade da apendicectomia, especialmente a laparoscópica, em termos de eficácia e recuperação. Apesar das vantagens iniciais dos antibióticos e da terapia endoscópica, a cirurgia oferece uma solução definitiva, e reduz a taxa de recorrência e complicações a longo prazo. O tratamento conservador pode ser viável em casos específicos, entretanto, a apendicectomia é geralmente preferida devido ao seu sucesso comprovado. Desse modo, a decisão deve ser baseada nas características individuais e nas preferências do paciente, no entanto, as evidências atuais favorecem fortemente a cirurgia. |
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ISSN: | 2674-8169 2674-8169 |
DOI: | 10.36557/2674-8169.2024v6n9p1500-1516 |