MANUSEIO PERI-OPERATÓRIO DO PACIENTE EM USO DA AMIODARONA

• Published in: Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences Vol. 6; no. 8; pp. 5378 - 5391
• Main Authors: Lizanka Dias Abrantes, Bruno Mattos Lobo de Almeida, Maria Eduarda Carvalho Rezende, Roméro Bravo Rodrigues, Thayná Vattimo Carbalheda da Silva, Ana Beatriz Arruda Arantes, Kenya Corrêa Rosa, Leandro Alves da Cunha, Talita de Oliveira Cardoso, Rafael Guedes de Lira, Ana Sabrina Coelho de Oliveira, Ilana Francisca de Sousa Araújo, Jhullyana Rocha Silva, Raisa Amorim Horsth, Iuri Milhomens Almeida, Maria Paula Cury Molinar, Isabelle Suassuna Alencar, Manuela Estrela do Ó Lacerda, Dayana Magalhães Viana, João Heitor De Oliveira Fernandes, Lahuan Araujo Costa, Júlia Gaspar Calzolari
• Format: Journal Article
• Language: English
• Published: 29.08.2024
• ISSN: 2674-8169; 2674-8169
• DOI: 10.36557/2674-8169.2024v6n8p5378-5391

A amiodarona é amplamente utilizada para o manejo de arritmias, especialmente em contextos perioperatórios, devido à sua eficácia na prevenção de fibrilação atrial pós-operatória (POAF). No entanto, seu impacto sobre os desfechos cirúrgicos e a minimização de riscos não é completamente compreendido. Este artigo apresenta como objetivo avaliar as estratégias de manejo perioperatório para pacientes em uso de amiodarona, com foco em garantir desfechos cirúrgicos otimizados e minimizar riscos. Foram utilizadas as seguintes bases de dados científicas: Scopus e PubMed, para a seleção dos artigos, como o uso dos unitermos em língua inglesa: “Perioperative Management, Amiodarone, Patient Care, Surgical Safety”. Conclui-se que  a amiodarona é eficaz na redução da fibrilação atrial pós-operatória e pode melhorar os desfechos cirúrgicos, especialmente em cirurgias cardíacas e pulmonares. No entanto, seu impacto nas arritmias intraoperatórias é limitado, e sua eficácia depende de um manejo personalizado e monitoramento rigoroso. Apesar dos benefícios, a amiodarona pode causar efeitos adversos, como hipotensão e prolongamento do intervalo QT. Portanto, é essencial ter protocolos bem definidos e continuar a pesquisa sobre dosagens e métodos de administração para otimizar os resultados e minimizar riscos.