Gestão da Insuficiência Hepática Aguda em Pacientes com Hepatite Viral Crônica
Este artigo revisa a gestão da insuficiência hepática aguda (IHA) em pacientes com hepatite viral crônica, uma condição grave que resulta em alta mortalidade e requer intervenções rápidas e eficazes. A hepatite viral crônica, especialmente as causadas pelos vírus da hepatite B (HBV) e C (HCV), pode...
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Published in | Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences Vol. 6; no. 8; pp. 2589 - 2605 |
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Main Authors | , , , , , , , , , , , |
Format | Journal Article |
Language | English |
Published |
18.08.2024
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ISSN | 2674-8169 2674-8169 |
DOI | 10.36557/2674-8169.2024v6n8p2589-2605 |
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Summary: | Este artigo revisa a gestão da insuficiência hepática aguda (IHA) em pacientes com hepatite viral crônica, uma condição grave que resulta em alta mortalidade e requer intervenções rápidas e eficazes. A hepatite viral crônica, especialmente as causadas pelos vírus da hepatite B (HBV) e C (HCV), pode evoluir para IHA devido a reativações virais, superinfecções ou fatores como a ingestão de álcool e uso de medicamentos hepatotóxicos. O objetivo deste estudo foi revisar a literatura existente para identificar estratégias eficazes de prevenção e manejo clínico da IHA em pacientes com hepatite viral crônica. A metodologia envolveu uma revisão integrativa de artigos publicados entre 2013 e 2023, utilizando bases de dados como PubMed, SciELO, e LILACS, com critérios de inclusão rigorosos para garantir a relevância dos estudos analisados. Os resultados indicam que a IHA nesses pacientes é frequentemente precipitada por uma combinação de fatores, incluindo reativações virais e exposição a agentes hepatotóxicos. O manejo eficaz da IHA requer a supressão da replicação viral através do uso de antivirais, suporte intensivo em unidades de terapia intensiva, e, em casos graves, o transplante hepático emergencial. O transplante hepático mostrou-se a intervenção mais eficaz para pacientes em estado crítico, proporcionando taxas de sobrevivência significativamente maiores a longo prazo. No entanto, a prevenção continua sendo o foco mais eficaz, com ênfase no monitoramento regular da função hepática, adesão estrita à terapia antiviral, e educação dos pacientes sobre os riscos de substâncias hepatotóxicas. Conclui-se que, embora o transplante hepático seja crucial para salvar vidas em casos avançados, estratégias preventivas e intervenções precoces são essenciais para reduzir a incidência de IHA e melhorar os resultados clínicos em pacientes com hepatite viral crônica. |
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ISSN: | 2674-8169 2674-8169 |
DOI: | 10.36557/2674-8169.2024v6n8p2589-2605 |