Gestão da Insuficiência Hepática Aguda em Pacientes com Hepatite Viral Crônica

Este artigo revisa a gestão da insuficiência hepática aguda (IHA) em pacientes com hepatite viral crônica, uma condição grave que resulta em alta mortalidade e requer intervenções rápidas e eficazes. A hepatite viral crônica, especialmente as causadas pelos vírus da hepatite B (HBV) e C (HCV), pode...

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Published inBrazilian Journal of Implantology and Health Sciences Vol. 6; no. 8; pp. 2589 - 2605
Main Authors Silva, Marcelo Fontes da, Júnior, José Amarildo Avanci, Saut, Melissa Garcia Silva, Nery, Erica Prevital, Serpa, Sarah Flores, Rodrigues, Maria Isabella Calvento, Lyrio, Beatriz Corrêa, Comarella, Giulia, Morais, Lucas Oliveira, Gastaldi, Álvaro Nantes Vieira, Costa, Josué Gabriel da, Michel, Carolina Mazutti
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 18.08.2024
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ISSN2674-8169
2674-8169
DOI10.36557/2674-8169.2024v6n8p2589-2605

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Summary:Este artigo revisa a gestão da insuficiência hepática aguda (IHA) em pacientes com hepatite viral crônica, uma condição grave que resulta em alta mortalidade e requer intervenções rápidas e eficazes. A hepatite viral crônica, especialmente as causadas pelos vírus da hepatite B (HBV) e C (HCV), pode evoluir para IHA devido a reativações virais, superinfecções ou fatores como a ingestão de álcool e uso de medicamentos hepatotóxicos. O objetivo deste estudo foi revisar a literatura existente para identificar estratégias eficazes de prevenção e manejo clínico da IHA em pacientes com hepatite viral crônica. A metodologia envolveu uma revisão integrativa de artigos publicados entre 2013 e 2023, utilizando bases de dados como PubMed, SciELO, e LILACS, com critérios de inclusão rigorosos para garantir a relevância dos estudos analisados. Os resultados indicam que a IHA nesses pacientes é frequentemente precipitada por uma combinação de fatores, incluindo reativações virais e exposição a agentes hepatotóxicos. O manejo eficaz da IHA requer a supressão da replicação viral através do uso de antivirais, suporte intensivo em unidades de terapia intensiva, e, em casos graves, o transplante hepático emergencial. O transplante hepático mostrou-se a intervenção mais eficaz para pacientes em estado crítico, proporcionando taxas de sobrevivência significativamente maiores a longo prazo. No entanto, a prevenção continua sendo o foco mais eficaz, com ênfase no monitoramento regular da função hepática, adesão estrita à terapia antiviral, e educação dos pacientes sobre os riscos de substâncias hepatotóxicas. Conclui-se que, embora o transplante hepático seja crucial para salvar vidas em casos avançados, estratégias preventivas e intervenções precoces são essenciais para reduzir a incidência de IHA e melhorar os resultados clínicos em pacientes com hepatite viral crônica.
ISSN:2674-8169
2674-8169
DOI:10.36557/2674-8169.2024v6n8p2589-2605