Perfil sociodemográfico e clínico-obstétrico de mulheres diagnosticadas com doença trofoblástica gestacional Sociodemographic and clinical-obstetric profile of women diagnosed with gestational trophoblast disease

Doença trofoblástica gestacional (DTG) é um grupo heterogêneo de distúrbios associados à gravidez, manifestados por proliferação anômala de tecido trofoblástico. Objetivou-se apresentar o perfil sociodemográfico e clínico-obstétrico de mulheres diagnosticadas com DTG. Trata-se de pesquisa descritiva...

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Published inBrazilian Journal of Development pp. 56705 - 56716
Main Authors Barreto, Andrezza Silvano, Pereira, Emanuelly Vieira, de Melo, Ana Virginia Fialho, Vidal, Cláudia Rejane Pinheiro Maciel, Dos Santos, Cristina Poliana Rolim Saraiva, Castro, Régia Christina Moura Barbosa
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 11.08.2022
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Summary:Doença trofoblástica gestacional (DTG) é um grupo heterogêneo de distúrbios associados à gravidez, manifestados por proliferação anômala de tecido trofoblástico. Objetivou-se apresentar o perfil sociodemográfico e clínico-obstétrico de mulheres diagnosticadas com DTG. Trata-se de pesquisa descritiva, retrospectiva, transversal, documental com abordagem quantitativa realizada em um hospital de referência em Fortaleza, Ceará, Brasil. A população foi composta por todas as pacientes diagnosticadas com DTG no período de dezembro de 2017 a 2018, sendo a mostra composta por 110 mulheres. A coleta de dados ocorreu de janeiro a julho de 2019. Utilizou-se instrumento composto por dados sociodemográficos, aspectos clínicos e seguimento ambulatorial. Os resultados foram apresentados descritivamente e em tabelas. As participantes encontravam-se com idade mínima 14 e máxima 49, predominantemente com ensino médio completo (38,2%), ocupação do lar (39,1%), parceiro/a sexual (62,7%) e 57,3% eram da região metropolitana ou interiorana. Quanto aos dados obstétricos, as participantes tiveram como média as variáveis gestação de 2,4, parto de 1,12 e aborto de 0, 75. Quanto aos sinais e sintomas, 72,7% apresentaram dor em baixo ventre, 91,8% referiram algum tipo de secreção transvaginal, 20% tiveram hiperêmese gravídica, 2,7% desenvolveram pré-eclâmpsia, em 57,3% apresentaram vólume abdominal aumentado, 18,2% expeliram as vesículas, 20% desenvolveram cistose ovariana e em 78,2% evidenciaram níveis elevados de β-HCG. Conclui-se que os dados sociodemográficos e clínico obstétricos estão em consonância com a literatura encontrada. O procedimento de resolução da patologia é o indicado pela literatura, evidenciando uma excelente assistência prestada.
ISSN:2525-8761
2525-8761
DOI:10.34117/bjdv8n8-123