Tempo para recuperação da atividade ovariana luteal cíclica em vacas mestiças leiteiras magras com anestro

The aim of this experiment was to determine the time required for the reestablishment of the ovarian luteal cyclic activity (OLCA) in dry crossbred Holstein-Zebu (HZ) cows, thin and in anestrus with inactive ovaries. Twelve animals with an average weight of 315.0  29.4 kg, were fed with forage and...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published inPUBVET Vol. 13; no. 2
Main Authors Ferreira, Ademir, Goulart, Isis Lustosa, Almeida Neto, José Rogério Moura de
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published 05.03.2019
Online AccessGet full text

Cover

Loading…
More Information
Summary:The aim of this experiment was to determine the time required for the reestablishment of the ovarian luteal cyclic activity (OLCA) in dry crossbred Holstein-Zebu (HZ) cows, thin and in anestrus with inactive ovaries. Twelve animals with an average weight of 315.0  29.4 kg, were fed with forage and concentrate, in order to gain weight until reestablishment of OLCA. Blood samples for Progesterone analysis and weight measures of the animals were taken weekly. Estrous cycles onset was determined by plasma P4 level > 1.0 ng/ml, by ovarian rectal palpation and visual estrus detection. The OLCA recovery time was 114.0  37.9 days, after an overall weight gain of 77.7  11.2 kg/animal, which is equivalent a 0.68 kg/day gain. The six control animals received a maintenance diet for the low weight and remained in anestrus during the experiment. The delay in the OLCA recovery time in crossbred HZ cows, thin and in anestrus shows how is undesirable to allow the animal to get in anestrus by sub nutrition. There is increase on the service time as well as on the parturition interval, with a negative impact on the economic performance of the dairy activity. El experimento tuvo como objetivo conocer el tiempo (días) necesario para el restablecimiento de la actividad ovárica luteal cíclica (AOLC) en vacas mestiza Holstein x Cebú (HZ) no lactante, magras y en anestro con ovarios inactivos. Doce vacas Girolando, con un peso medio de 315,0 ± 29,4 kg (magras), fueron alimentadas con voluminosos y concentrados para ganancia de peso hasta que la AOLC fuera reiniciada (vuelta del celo). A cada siete días los animales fueron pesados y tuvieron la sangre recogida para la dosificación de progesterona (RIA). La AOLC fue evaluada por la concentración de progesterona en el suero sanguíneo, por el examen de los ovarios por palpación rectal y observación visual del estro. La recuperación de la AOLC ocurrió en 114,0 ± 37,9 días, después de una ganancia de peso total promedio de 77,7 ± 11,2 kg/animal, que corresponde a 0,68 kg/día. En el grupo control, seis animales recibieron alimentación de mantenimiento para el bajo peso presentado y permanecieron en anestro durante todo el período experimental. La demora en la recuperación de AOLC en vacas mestizas HZ, magras y con anestro, muestra cómo es indeseable permitir que el animal adquiera la condición de anestro por desnutrición, por alargar el período de servicio y, en consecuencia, el intervalo de partos (menos leche y menor número de terneros), con reflejo negativo en el desempeño económico de la actividad lechera. O experimento teve como objetivo conhecer o tempo (dias) necessário para o restabelecimento da atividade ovariana luteal cíclica (AOLC) em vacas mestiça Holandês x Zebu (HZ) não lactante, magras e em anestro com ovários inativos. Doze vacas girolando, com peso médio de 315,0 ± 29,4 kg (magras), foram alimentadas com volumoso e concentrado para ganho de peso até que a AOLC fosse reiniciada (volta do cio). A cada sete dias os animais foram pesados e tiveram o sangue coletado para dosagem de progesterona (RIA). A AOLC foi avaliada pela concentração de progesterona no soro sanguíneo, pelo exame dos ovários por palpação retal e observação visual do estro. A recuperação da AOLC ocorreu em 114,0 ± 37,9 dias, após um ganho de peso total médio de 77,7 ± 11,2 kg/animal, que corresponde a 0,68 kg/dia. No grupo controle, seis animais receberam alimentação de mantença para o baixo peso apresentado e permaneceram em anestro durante todo o período experimental. A demora na recuperação da AOLC em vacas mestiças HZ, magras e com anestro, mostra como é indesejável permitir que o animal adquira a condição de anestro por subnutrição, por alongar o período de serviço e, em consequência, o intervalo de partos (menos leite e menor número de bezerros), com reflexo negativo no desempenho econômico da atividade leiteira.
ISSN:1982-1263
1982-1263
DOI:10.31533/pubvet.v13n2a269.1-7