Um novo olhar para classificação de incursão de ar frio sobre a América do Sul

Foram estudados três casos de incursão de ar frio sobre a América do Sul que se desenvolveram em janeiro de 2011 (dois eventos) e abril de 2014 (um evento), com objetivo de investigar as condições termodinâmicas para precipitação através do comportamento vertical da atmosfera com ênfase na umidade,...

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Published inRevista brasileira de geografia física Vol. 17; no. 5; pp. 3169 - 3184
Main Authors Nanini, Julia Amanda, Moraes Arraut, Josefina, Pereira de Souza, Enio, Brito, José Ivaldo, Pereira Cavalcanti, Enilson
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 10.09.2024
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Summary:Foram estudados três casos de incursão de ar frio sobre a América do Sul que se desenvolveram em janeiro de 2011 (dois eventos) e abril de 2014 (um evento), com objetivo de investigar as condições termodinâmicas para precipitação através do comportamento vertical da atmosfera com ênfase na umidade, CAPE e CIN. As três incursões são formadas por altas transientes. A precipitação relacionada às incursões de janeiro de 2011 ocorreu em regiões onde a inibição convectiva existe de forma considerável até 800hPA e o mecanismo que possibilita isso é a convergência que promove a ascensão do ar, assim como na incursão de abril de 2014. Essa última durante o seu desenvolvimento avançou para norte, e uma separação da sua nebulosidade possibilitou comparar como as porções se comportaram nas diferentes latitudes. Nos três casos a principal observação foi a diferença do comportamento dos gradientes de umidade e temperatura. O gradiente de temperatura enfraquece já o gradiente de umidade se intensifica quanto atinge aproximadamente 30°S. Conclui-se que as incursões de ar frio são frentes em umidade e em CAPE. Isso porque se observou que existe uma distinção entre as massas de ar tropicais/subtropicais e extratropicais pelos valores de CAPE no campo vertical e horizontal, que acompanha a disposição da umidade. CAPE tem presença intensa a partir de 800 hPa na porção subtropical e mínima em toda a troposfera na massa de ar extratropical, ressaltando que apenas chuva estratiforme é possível nos extratrópicos, já no subtrópico existe a possibilidade de disparar chuva convectiva
ISSN:1984-2295
1984-2295
DOI:10.26848/rbgf.v17.5.p3169-3184