História, Cultura e Memória: A Literatura de Nísia Floresta Como Fonte do Direito das Mulheres

Partindo do pressuposto de que a atividade de tradução é envolvida por um processo dinâmico, em constante movimento, capaz de mobilizar saberes, incompatível, portanto, com a ideia fixa, estável e universal da tradução literal, a qual foi pregada durante muitos anos pela teoria tradicional da traduç...

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Published inRevista de Direito, Arte e Literatura Vol. 2; no. 2; pp. 1 - 16
Main Author Oliveira, Alana Lima de
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published 01.12.2016
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Summary:Partindo do pressuposto de que a atividade de tradução é envolvida por um processo dinâmico, em constante movimento, capaz de mobilizar saberes, incompatível, portanto, com a ideia fixa, estável e universal da tradução literal, a qual foi pregada durante muitos anos pela teoria tradicional da tradução, foi possível concluir que a tradução cultural operada por Nísia Floresta ao texto fundante do feminismo no Brasil, embora não se trate de um texto jurídico e sim literário, contribui para a afirmação histórica dos direitos humanos das mulheres, assim como representa um efeito daquilo que se pode chamar de viagem cultural do direito. Assuming that the translation practice is a dynamic process of constant movement that mobilizes knowledge, and is, therefore, incompatible with the fixed, stable, and universal idea of the literal translation(which was defended by the traditional theory for many years), we’ve reached the conclusion that the cultural translation accomplished by Nísia Floresta in the text that founded feminism in Brazil, despite being a literary and non-legal one, contributed decisively to the historical statement of women’s human rights, and represents what we can call law’s cultural voyage.
ISSN:2525-9911
2525-9911
DOI:10.26668/IndexLawJournals/2525-9911/2016.v2i2.1328