Laceração hepática grau II: intervenção cirúrgica após instabilidade hemodinâmica - relato de caso

A lesão hepática traumática é prevalente e possui altas taxas de morbimortalidade. A conduta terapêutica varia de acordo com as características da lesão e com os parâmetros clínicos do paciente. As lesões hepáticas são classificadas em seis graus de gravidade, que auxiliam na decisão terapêutica. Le...

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Published inRevista Eletrônica Acervo Científico Vol. 15; p. e5657
Main Authors Santos, Henrique Amorim, Santos, Isabella Amorim, Ferreira, Amanda Karolyne Batista, De Laia, Marcella Gonçalves, Roriz, Júlia Martins, Leal, Ana Carolina Cunha, Oliveira, Guilherme Rodrigues, Vilela, Júlia Carmo
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 27.11.2020
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Summary:A lesão hepática traumática é prevalente e possui altas taxas de morbimortalidade. A conduta terapêutica varia de acordo com as características da lesão e com os parâmetros clínicos do paciente. As lesões hepáticas são classificadas em seis graus de gravidade, que auxiliam na decisão terapêutica. Lesões hepáticas de baixo grau (graus I, II e III) são frequentemente tratadas com sucesso por manejo não cirúrgico. Esse artigo buscou relatar o caso de um paciente do sexo masculino, 52 anos, com histórico de trauma abdominal contuso após acidente automobilístico, admitido no pronto-socorro inicialmente estável. Evoluiu após algumas horas, entretanto, com instabilidade hemodinâmica, sendo indicada laparotomia de emergência. Paciente apresentava lesão hepática grau II, que, contudo, é manejada normalmente com tratamento não operatório. O tratamento cirúrgico evoluiu com boa recuperação do paciente, que teve alta hospitalar após doze dias. É essencial, portanto, o acompanhamento rigoroso da evolução do paciente com trauma hepático a fim de optar pela melhor conduta terapêutica. 
ISSN:2595-7899
2595-7899
DOI:10.25248/reac.e5657.2020