Complexidade terapêutica de diabéticos na atenção primária

R E S U M OObjetivoEste artigo tem por objetivo avaliar a complexidade da farmacoterapia de pacientes diabéticos, usuários de uma Unidade Básica de Saúde.MétodosTrata-se de estudo observacional, descritivo com delineamento transversal. A avaliação da complexidade do regime terapêutico foi realizada...

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Published inRevista de ciências médicas (Campinas, São Paulo, Brazil) Vol. 27; no. 1; p. 1
Main Authors Do Nascimento, Matheus Oliveira, De Melo Escórcio Dourado, Carla Solange, Oliveira do Nascimento, Dinayra
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 31.08.2018
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Summary:R E S U M OObjetivoEste artigo tem por objetivo avaliar a complexidade da farmacoterapia de pacientes diabéticos, usuários de uma Unidade Básica de Saúde.MétodosTrata-se de estudo observacional, descritivo com delineamento transversal. A avaliação da complexidade do regime terapêutico foi realizada com base no Índice da Complexidade da Farmacoterapia. Foi considerado o tratamento medicamentoso de uso contínuo dos pacientes, incluindo antidiabéticos e fármacos para hipertensão e dislipidemia. As variáveis independentes foram representadas pelas interações medicamentosas, total de medicamentos utilizados, número de vezes e frequência mensal de visitas à unidade de saúde. As potenciais interações medicamentosas foram avaliadas por meio da base de dados Drugdex System – Thomson Micromedex® – Interactions, e a assiduidade de consultas foi obtida pelas datas de cadastro e da última visita.ResultadosNa amostra estudada, 52,0% dos participantes tinham idade superior a 60 anos, sendo 73,3% do sexo feminino e, em média, frequentavam a unidade de saúde 0,257±0,22 vezes ao mês. A média da complexidade da farmacoterapia foi de 9,42±4,24, sendo mais proeminente na seção B (frequência de doses): 5,03±2,57.ConclusãoA partir da realização deste estudo foi possível identificar uma elevada complexidade da farmacoterapia, que apresentou associação positiva com diversos fatores: número de medicamentos, interações medicamentosas, consultas e frequência mensal à unidade básica de saúde.
ISSN:1415-5796
2318-0897
DOI:10.24220/2318-0897v27n1a4147