Contribuição Marginal Sistêmica do Setor Financeiro ao Mercado Acionário do Brasil em Crises Mundiais: Subprimes, Dívida Europeia e Covid-19

Objetivo: Analisar a contribuição em risco do setor financeiro ao risco do mercado acionário brasileiro, considerando as seguintes crises mundiais: dos subprimes; da dívida europeia; e do Covid-19. Fundamento: Por ser capaz de afetar diversas economias de forma generalizada, o risco sistêmico e o ef...

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Published inRevista evidenciação contábil & finanças Vol. 9; no. 2; pp. 82 - 95
Main Authors Silva, Aline Moura Costa da, Verônica Auxiliadora Gomes Batista, Yasmin Caroline Santiago dos Santos, Thayrone Baptista de Freitas, Jássia dos Santos Barbosa
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 31.08.2021
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Summary:Objetivo: Analisar a contribuição em risco do setor financeiro ao risco do mercado acionário brasileiro, considerando as seguintes crises mundiais: dos subprimes; da dívida europeia; e do Covid-19. Fundamento: Por ser capaz de afetar diversas economias de forma generalizada, o risco sistêmico e o efeito contágio são temas em constante estudo na literatura em finanças. Em adição, o setor financeiro, pela interação com os demais setores econômicos, é considerado um dos setores mais sensíveis da economia. Método: Para alcançar o objetivo proposto neste artigo, foi utilizado o modelo de gerenciamento de risco denominado Conditional Value at Risk (CoVaR), de Adrian e Brunnermeier (2016). A amostra contemplou os retornos diários reais dos índices representativos do setor financeiro e do mercado acionário brasileiro. O período analisado iniciou-se em janeiro de 2007, finalizando-se em março de 2020. Resultados: Os principais resultados sugerem que no período de crises mundiais, exceto na da dívida europeia, a contribuição em risco do setor financeiro ao mercado acionário brasileiro sofreu um aumento se comparado com os períodos de calmaria. Adicionalmente, na crise do Covid-19 tal contribuição de risco foi a maior entre os períodos observados. Contribuição: Os achados podem auxiliar a academia, os investidores, órgãos reguladores e governamentais, em uma melhor compreensão acerca dos efeitos de uma crise mundial sobre o mercado acionário de um país, bem como na identificação da sensibilidade do setor financeiro em períodos de estresse, possibilitando que medidas sejam adotadas tanto para a supervisão da crise, como para a sua prevenção.  Palavras-chave: Risco sistêmico; Efeito contágio; Setor financeiro; CoVaR; Crises mundiais.
ISSN:2318-1001
2318-1001
DOI:10.22478/ufpb.2318-1001.2021v9n2.52311