Desafios da Atenção Primária em João Pessoa (PB) contra a COVID-19 na perspectiva do usuário

No cenário pandêmico, o Sistema Único de Saúde (SUS) precisou reinventar seus processos de trabalho, estabelecer novos fluxos de atendimentos e fortalecer suas redes de atenção para prevenir e reduzir o contágio do vírus. O estudo visa avaliar, do ponto de vista dos usuários, os desafios da Atenção...

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Published inRevista baiana de saúde pública Vol. 48; no. 1; pp. 249 - 265
Main Authors Medeiros e Paula, Ana Beatriz, Aragão, Letícia Maranhão da Silva, Do Nascimento, Raquel Veloso, Remigio, Gabriel Nelson Rolim, Mendes, Lucas Emmanuel Freitas, Barbosa, Daniella de Souza
Format Magazine Article
LanguageEnglish
Published 26.04.2024
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Summary:No cenário pandêmico, o Sistema Único de Saúde (SUS) precisou reinventar seus processos de trabalho, estabelecer novos fluxos de atendimentos e fortalecer suas redes de atenção para prevenir e reduzir o contágio do vírus. O estudo visa avaliar, do ponto de vista dos usuários, os desafios da Atenção Primária à Saúde (APS) em João Pessoa (PB) no controle da COVID-19. Trata-se de uma pesquisa de campo transversal, com abordagem qualitativa, utilizando questionários elaborados no aplicativo Google Forms ®. Diante disso, foram selecionados 40 usuários do SUS, escolhidos durante as visitas dos pesquisadores à UBS localizada no bairro Cristo Redentor, em João Pessoa (PB), entre março de 2020 e março de 2022. Evidenciou-se uma avaliação negativa, ainda que minoritária, ao questionar a qualidade do preparo assistencial da unidade em relação ao atendimento dos casos não suspeitos (7,5%). Além disso, apenas 9% relatou busca ativa de sintomas respiratórios em grupos de risco pelas equipes e somente 1% constatou a oferta de transporte sanitário para encaminhamento do usuário às consultas quando apresentaram sintomas respiratórios. No tocante à comunicação da UBS com a comunidade durante a pandemia, 5% referiu dificuldades em contatar a unidade. Em relação à longitudinalidade e integralidade do cuidado na sua UBS, 25% classificou como regular. Diante da crise sanitária global, nota-se que o confronto à COVID-19 pressupôs mudanças na forma como os cuidados de saúde são prestados e na reestruturação da rede assistencial, nas quais o verdadeiro desafio da APS foi aprofundar os seus atributos.
ISSN:0100-0233
2318-2660
DOI:10.22278/2318-2660.2024.v48.n1.a4110