O processo de formulação e formação de estratégias em microempresas do comércio varejista de confecções e calçados no município de Rondon do Pará

A estratégia é um recurso presente em qualquer organização, independentemente do porte dela, podendo ser concebida de maneira emergente (formada), dadas as modificações do ambiente e as adaptações que a empresa faz, ou de maneira deliberada (formuladas), por meio do planejamento formalizado, documen...

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Published inRevista Científica Hermes Vol. 31; pp. 92 - 111
Main Authors Machado, Rogério Ruas, Lima, Mairli Souza, Fortes, Gustavo Passos, Siani, Sérgio Ricardo
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 01.04.2022
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Summary:A estratégia é um recurso presente em qualquer organização, independentemente do porte dela, podendo ser concebida de maneira emergente (formada), dadas as modificações do ambiente e as adaptações que a empresa faz, ou de maneira deliberada (formuladas), por meio do planejamento formalizado, documentado e de longo prazo. Desse modo, este trabalho teve por objetivo identificar como ocorre o processo de criação de estratégias em microempresas do comércio varejista de confecções e calçados no município de Rondon do Pará, com base nos conceitos de estratégia emergente e deliberada. Para tanto, recorreu-se à percepção de cinco gestores de microempresas com o intuito de analisar como a problemática se desenvolvia nas empresas. É um estudo de cunho descritivo, com abordagem qualitativa, e que envolve múltiplos casos. As unidades casos englobam cinco microempresas do comércio varejista de confecções e calçados que estão no mercado com tempo superior a três anos. Para a coleta dos dados, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os gestores e uma análise documental das unidades casos. Primeiramente, foi feita a descrição das empresas, e em seguida, análises das falas dos entrevistados, relacionando-as com as contribuições teóricas. Os resultados da pesquisa mostraram que os empreendedores possuem um perfil descritivo-reativo, segundo as escolas do pensamento estratégico; que não há planejamento formal das atividades e, por consequência, não há planejamento estratégico; e, por fim, que as empresas concebem suas estratégias de maneira emergente, com um pouco de liberalismo, seguindo a intuição do gestor, e com falta de controle no próprio desempenho.
ISSN:2175-0556
2175-0556
DOI:10.21710/rch.v31i0.624