Narrativas gráficas e moral: o que os super - heróis de Stan Lee podem nos ensinar sobre ética

Stan Lee é um dos nomes mais conhecidos dos quadrinhos e um dos responsáveis pelo resgate do gênero super-heróico. As narrativas sequenciais já deixaram de ser mero entretenimento, transformando-se em criações de grande impacto na cultura popular. Cultivamos um interesse particular pelos aspectos ét...

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Published inRevista Memorare Vol. 7; no. 1; p. 66
Main Authors Consani, Marciel Aparecido, Sierpinski, Natalia Rosa Muniz, Leonel, Adriano Augusto Vieira
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 01.05.2020
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Summary:Stan Lee é um dos nomes mais conhecidos dos quadrinhos e um dos responsáveis pelo resgate do gênero super-heróico. As narrativas sequenciais já deixaram de ser mero entretenimento, transformando-se em criações de grande impacto na cultura popular. Cultivamos um interesse particular pelos aspectos éticos implicados nas HQs, dado o seu alcance e influência junto aos leitores mais jovens. Nossa proposta de análise consiste em examinar três momentos diferentes nas histórias produzidas (ou recriadas) por Lee, ressaltando seus desdobramentos morais. Trataremos dos personagens Capitão América, Homem-Aranha e Surfista Prateado. A discussão partirá da Teoria do Desenvolvimento Moral de Kohlberg e, para a análise dos personagens mencionados, reforçaremos nosso quadro conceitual com uma abordagem ontológica do Maniqueísmo e sua crítica agostiniana seguida dos conceitos-chave do Imperativo Categórico de Kant e do Princípio Responsabilidade de Jonas. Como resultado, esperamos consolidar o conceito de Narrativa Moral e defender o potencial das HQs para alimentar debates e análises no eixo transversal da Ética.
ISSN:2358-0593
2358-0593
DOI:10.19177/memorare.v7e1202066-80