AS CHULAS DE RAMIRO COMO FORMA DE RESISTÊNCIA NO ROMANCE MARAJÓ, DE DALCÍDIO JURANDIR
O artigo analisa a expressão e a função da música regional a “Chula Marajoara”, no romance Marajó (1947), de Dalcídio Jurandir. O personagem Ramiro, um vaqueiro que “não tinha emprego certo nas Fazendas”, toca as chulas não só para festejar, mas também como forma de resistência frente aos fazendeiro...
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Published in | Nova Revista Amazônica Vol. 9; no. 3; p. 43 |
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Main Authors | , |
Format | Journal Article |
Language | English |
Published |
24.12.2021
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Summary: | O artigo analisa a expressão e a função da música regional a “Chula Marajoara”, no romance Marajó (1947), de Dalcídio Jurandir. O personagem Ramiro, um vaqueiro que “não tinha emprego certo nas Fazendas”, toca as chulas não só para festejar, mas também como forma de resistência frente aos fazendeiros e seus agregados, que servem de tema para a composição das letras das canções do cantor e poeta contra as injustiças. O romance traz como enredo a situação do filho e herdeiro único do Coronel Coutinho, Missunga, que não terminou seus estudos e entra em conflito com seu pai. Durante uma temporada nos campos para acompanhar o embarque de gado, uma das poucas atividades que o fazendeiro se faz presente, conhece bem a vida dos vaqueiros e o Ramiro. Fundamental é o papel da personagem Orminda, “irmã” do Missunga, como companheira temporariamente do Ramiro. Para a análise das personagens, utilizou-se a 5ª Edição do romance Marajó, publicada em 2016. No que concerne a interpretação literária, foi feita uma pesquisa bibliográfica sobre a expressão da “chula” na realidade histórica. A análise narratológica se apoia em Wolf Schmid (2014) e sobre o folclore musical em Vicente Salles (1980, 1985, 2005). |
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ISSN: | 2318-1346 2318-1346 |
DOI: | 10.18542/nra.v9i3.11717 |