Estranhas entranhas: de antropologias, e úteros
Esse artigo busca explorar as sinergias e fabulações possíveis ao pensar e discutir, de uma perspectiva antropológica, as temáticas que se desdobram a partir da concepção (simbólica e concreta, material-semiótica) dos “úteros”. Ao tomar o útero como foco, emergem questões (histórica e teoricamente p...
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Published in | Amazônica - Revista de Antropologia Vol. 10; no. 1; p. 22 |
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Main Author | |
Format | Journal Article |
Language | English |
Published |
19.08.2018
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Summary: | Esse artigo busca explorar as sinergias e fabulações possíveis ao pensar e discutir, de uma perspectiva antropológica, as temáticas que se desdobram a partir da concepção (simbólica e concreta, material-semiótica) dos “úteros”. Ao tomar o útero como foco, emergem questões (histórica e teoricamente problemáticas) como a do feminino, seus deslocamentos e (im)possíveis estabilizações; a dos corpos e seus agenciamentos que implicam classificações, regulações e (des)controles; e conexões esboçáveis entre as expressões estéticas, estruturas e arranjos socioantropológicos e as temáticas de gênero/corpo/sexualidade e reprodução. O texto perpassa por abordagens que levam em conta o “corpo” no pensamento grego e na biomedicina, no pensamento ameríndio e melanesiano, com enfoque privilegiado sobre temáticas do útero, sangue (menstrual) e gênero. Propõe, por fim, o reconhecimento da importância política dessas temáticas na antropologia. |
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ISSN: | 1984-6215 2176-0675 |
DOI: | 10.18542/amazonica.v10i1.5852 |