Caracterização fitoquímica do extrato aquoso da vagem da algarobeira (Prosopis juliflora)

A algarobeira (Prosopis juliflora) é uma planta xerófila muito encontrada na região Nordeste do Brasil devido a sua facilidade em florescer em regiões áridas e produzir uma vagem de polpa doce muito apreciada na região e com alto potencial biotecnológico. Diversos trabalhos já demonstraram esse pote...

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Published inRevista Brasileira de Agrotecnologia Vol. 11; no. 2; pp. 927 - 930
Main Authors GREISON SILVA SANTOS, WILIAS, Eduarda Ramos Vanderley, Shayenne, André de Araújo Silva, Luiz, Valcácia Silva, Sildivane
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 23.05.2021
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Summary:A algarobeira (Prosopis juliflora) é uma planta xerófila muito encontrada na região Nordeste do Brasil devido a sua facilidade em florescer em regiões áridas e produzir uma vagem de polpa doce muito apreciada na região e com alto potencial biotecnológico. Diversos trabalhos já demonstraram esse potencial, principalmente na produção de pães, aguardente, vinagre, bioetanol, dentre outros. Com isso, este trabalho objetivou caracterizar qualitativamente os compostos metabólitos secundários presentes no extrato aquoso da vagem da algarobeira. O extrato de algaroba foi preparado e 20 mL deste extrato aquoso foi rotaevaporado a vácuo, pesado e submetido às análises fitoquímicas, para verificar a presença de alcaloides, esteroides, flavonoides, glicosídeos, polifenóis, taninos, saponinas e terpenos. O peso final do extrato foi de 11,22 g. No extrato aquoso de algaroba não foi possível detectar a presença de alcaloides, esteróis, flavonoides, glicosídeos, polifenóis e taninos, apenas saponinas e terpenos. Estes achados podem estar relacionados à sensibilidade da técnica empregada. Outro possível fator é a obtenção do extrato, que comumente utiliza o álcool, que tem maior efeito extrativo comparado à água. Apesar dos achados serem satisfatórios, considerando a água como extrator, novas análises com metodologias mais sensíveis são necessárias para demonstrar o potencial dessa planta e sua utilização no setor industrial.
ISSN:2317-3114
2317-3114
DOI:10.18378/REBAGRO.V12I2.8821