A geopolítica do futebol em transformação: o caso chinês

A China só esteve em uma Copa do Mundo de futebol masculino. Foi em 2002 e sua seleção perdeu os três jogos que disputou. Na 75ª posição no ranking da FIFA (junho 2018), a seleção chinesa não se classificou para a Copa do Mundo 2018. As autoridades chinesas, entretanto, querem mudar essa realidade....

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Published inFuLiA / UFMG Vol. 3; no. 2; pp. 28 - 50
Main Authors Leite Jr, Emanuel, Rodrigues, Carlos
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 10.01.2019
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Summary:A China só esteve em uma Copa do Mundo de futebol masculino. Foi em 2002 e sua seleção perdeu os três jogos que disputou. Na 75ª posição no ranking da FIFA (junho 2018), a seleção chinesa não se classificou para a Copa do Mundo 2018. As autoridades chinesas, entretanto, querem mudar essa realidade. Para isso, em 2016 foi lançado o “Plano de desenvolvimento do futebol a médio e longo prazo (2016-2050)”. Dentre os objetivos, está o de sediar uma Copa. A meta final é ainda mais ambiciosa: fazer da China uma potência mundial. Para tal, o governo conta com o apoio da iniciativa privada. E desde o lançamento do ‘Plano’, os investimentos de empresas chinesas no futebol aumentaram significativamente, assim como na Copa da Rússia, em que marcas chinesas representaram 37% dos patrocinadores da competição. Este artigo objetiva analisar de que forma o ‘Plano’, como instrumento de Soft Power chinês, tem contribuído para mudar a geopolítica do futebol.
ISSN:2526-4494
2526-4494
DOI:10.17851/2526-4494.3.2.28-50