Retração de cintura escapular em recém-nascidos internados em uma Unidade de Cuidados Intermediários

INTRODUÇÃO: As unidades de cuidados neonatais dispõem de altos recursos tecnológicos que aliados ao avanço da ciência visam garantir a sobrevida de recém-nascidos (RNs). Entretanto, o internamento expõe os RNs a variados estímulos que associados a assistência inadequada, podem favorecer o surgimento...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published inRevista Pesquisa em Fisioterapia Vol. 11; no. 1; pp. 96 - 105
Main Authors Gomes, Josiane Silva, Dos Santos Albergaria, Tatiane Falcão, Villa Flor, Carmen Júlia Del Rey, Pinto Júnior, Elzo Pereira, Lima Gomes, Iana Monteiro
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 13.01.2021
Online AccessGet full text

Cover

Loading…
More Information
Summary:INTRODUÇÃO: As unidades de cuidados neonatais dispõem de altos recursos tecnológicos que aliados ao avanço da ciência visam garantir a sobrevida de recém-nascidos (RNs). Entretanto, o internamento expõe os RNs a variados estímulos que associados a assistência inadequada, podem favorecer o surgimento de alterações posturais.  OBJETIVO: Investigar a frequência dos sinais sugestivos de retração de cintura escapular em RNs que necessitaram de internamento. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo observacional, quantitativo e longitudinal, realizado com 16 RNs, internados na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) de um hospital estadual, localizado na cidade de cidade de Salvador, Bahia, no ano de 2019. Os dados foram coletados por meio de medidas das escápulas, sinal do cachecol, protocolo de inspeção biomecânica e prontuários. RESULTADOS: Sete (43,7%) RNs apresentaram sinais sugestivos de retração de cintura escapular. Seis (37,5%) apresentaram sinal do cachecol positivo e apenas um (6,3%) apresentou simultaneamente os sinais de abdução de membros superiores, adução escapular, sinal do cachecol positivo e redução das medidas das escápulas em relação à coluna ao longo do internamento. A comparação entre a diferença do maior e do menor valor das medidas das escápulas, com o sinal do cachecol, não foi estatisticamente significante. Porém, aqueles que apresentaram sinal do cachecol positivo e/ou diminuição das medidas atingiram valores máximos de dias de internamento. CONCLUSÃO: Os sinais sugestivos de retração de cintura escapular estiveram presentes em quase metade da amostra. Importante salientar que esses achados traduzem as características específicas da população do estudo, considerando suas limitações.
ISSN:2238-2704
2238-2704
DOI:10.17267/2238-2704rpf.v11i1.3369