Avaliação Microbiológica dos Aparelhos Celulares dentro do Bloco Cirúrgico – Avaliação em um Hospital Beneficente de Pernambuco

Introdução: A infecção hospitalar tem sido um problema frequente e crescente em todo o mundo. Tentar determinar fatores que possam contribuir com a disseminação de bactérias dentro do ambiente hospitalar faz parte da estratégia de controle deste mal. Os telefones celulares, dispositivos presentes no...

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Published inRevista de Epidemiologia e Controle de Infecção Vol. 6; no. 3
Main Authors Cunha, Cristiano Berardo Carneiro, Moraes, Fernando Ribeiro, Monteiro, Verônica Soares, Feitosa, Fabiana Gomes Magalhães Aragão, Silva, Igor Tiago Correia
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 05.09.2016
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Summary:Introdução: A infecção hospitalar tem sido um problema frequente e crescente em todo o mundo. Tentar determinar fatores que possam contribuir com a disseminação de bactérias dentro do ambiente hospitalar faz parte da estratégia de controle deste mal. Os telefones celulares, dispositivos presentes no cotidiano de qualquer ambiente, incluindo os estabelecimentos de saúde, podem servir de reservatórios de patógenos, e, em seu manuseio, ajudar na disseminação de infecção nos hospitais. Essa preocupação se eleva ao se tratar de aparelhos pertencentes a funcionários de ambientes potencialmente colonizados por bactérias resistentes. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o grau de contaminação dos aparelhos celulares dos funcionários de um bloco cirúrgico de um hospital, verificando se há diferença entre as funções destes profissionais, tais como cirurgiões, anestesistas, perfusionistas, enfermeiros, e instrumentadores. Métodos: Foram colhidos swabs umedecidos em caldo enriquecedor de 50 telefones celulares de funcionários do bloco cirúrgico. Esses swabs foram encubados e semeados, tendo suas leituras sido realizadas em 24 e 48h, tendo os resultados separados de acordo com cada especialidade. Resultados: Dos 50 aparelhos celulares avaliados, 88% (44) estavam colonizados. A bactéria mais comum foi o Estafilococos coagulase-negativa, seguido do Bacillus subtillis (15,9%) e Micrococcus sp (9,1%). Não houve diferença estatisticamente significativa do grau de contaminação entre as especialidades avaliadas. Conclusão: Assim como mostra a literatura, os telefones celulares estão contaminados por bactéria potencialmente infectantes, e por isso, medidas para regulamentar seu uso e antissepsia devem ser estipuladas pelas instituições.
ISSN:2238-3360
2238-3360
DOI:10.17058/reci.v6i3.6717