Efeitos crônicos do flexionamento estático sobre parâmetros neuromusculares em adultos jovens

INTRODUÇÃO: O treinamento engloba, dentre outras qualidades físicas, a flexibilidade e a força. Assim, conhecer as inter-relações mútuas entre essas qualidades físicas potencializaria a eficácia do treino. OBJETIVO: Verificar as alterações nos parâmetros neuromusculares em um programa de flexionamen...

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Published inRevista brasileira de medicina do esporte Vol. 18; no. 3; pp. 181 - 185
Main Authors Conceição, Mario Cezar de Souza Costa, Sampaio, Adriane de Oliveira, Vale, Rodrigo Gomes de Souza, Achour Júnior, Abdalah, Nodari Junior, Rudy José, Dantas, Estélio Henrique Martin
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 01.06.2012
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Summary:INTRODUÇÃO: O treinamento engloba, dentre outras qualidades físicas, a flexibilidade e a força. Assim, conhecer as inter-relações mútuas entre essas qualidades físicas potencializaria a eficácia do treino. OBJETIVO: Verificar as alterações nos parâmetros neuromusculares em um programa de flexionamento estático, após 12 semanas de intervenção. MÉTODOS: Participaram 70 cadetes, com idade média de 17,03 ± 1,14 anos, divididos em dois grupos: grupo experimental (GF, n = 35) e grupo controle (GC, n = 35). A força foi avaliada através de 1RM de contração estática nos movimentos de flexão e extensão horizontal de ombro (FFHO/FEHO) e extensão da coluna lombar (FECL). A flexibilidade foi avaliada pelo protocolo LABIFIE de goniometria nos movimentos de flexão e extensão horizontal de ombro (FHO/EHO) e flexão da coluna lombar (FCL). A concentração de hidroxiprolina na urina coletada pelo método Nordin foi realizada pelo protocolo HPROLI 2h. RESULTADOS: A ANOVA de medidas repetidas demonstrou aumento significativo para FHO (∆% = 3,9%; p = 0,001), EHO (∆% = 21,1%; p = 0,001), FCL (∆% = 73,8%; p = 0,001), FFHO (∆% = 20,4%; p = 0,001) e FECL (∆% = 4,0%; p = 0,008) do pré para o pós-teste. Os níveis de hidroxiprolina não apresentaram alterações significativas. Nas comparações intergrupos, foram encontradas diferenças significativas para FHO (p = 0,016), EHO (p = 0,005), FCL (p = 0,004), FFHO (p = 0,001) e FECL (p = 0,007). O poder do experimento observado foi de 86% para um beta calculado de 0,14. CONCLUSÃO: O flexionamento estático foi capaz de melhorar tanto a flexibilidade como a força. INTRODUCTION: Training includes, among other physical qualities, flexibility and strength. Thus, knowing the mutual inter-relationships between these physical qualities would increase the effectiveness of training. OBJECTIVE: The purpose of this study was to verify changes in neuromuscular parameters in a static flexibilizing program, after 12 weeks of intervention. METHODS: 70 cadets, mean age of 17.03 ± 1.14 years, participated in the present survey, were randomly selected and equally divided into two groups: experimental group (EG, n = 35) and control group (CG, n = 35). Strength levels were assessed by 1RM static contraction in horizontal shoulder flexion and extension (HSF/ HSE) and lumbar spine extension (LSE). Flexibility was assessed by the goniometry LABIFIE protocol in shoulder horizontal flexion and extension (SHF /SHE) and lumbar spine flexion (LSF). The urinary hydroxyproline concentration collected by the Nordin method was performed through HPROLI 2h protocol. RESULTS: ANOVA for repeated measures evidenced significant increase for SHF (Δ% = 3.9%, p = 0.001), SHE (Δ% = 21.1%, p = 0.001), LSF (Δ% = 73.8%, p = 0.001), SHF (Δ% = 20.4%, p = 0.001) and FELS (Δ% = 4.0%, p = 0.008) from pre to post-test. The hydroxyproline levels did not change significantly. Concerning intergroup comparisons, significant differences were found for SHF (p = 0.016), SHE (p = 0.005), LSF (p = 0.004), SHF (p = 0.001) and FELS (p = 0.007). The power of the experiment observed was of 86% for an estimated beta of 0.14. CONCLUSION: The static flexibilizing was able to improve both flexibility and strength.
ISSN:1517-8692
1517-8692
DOI:10.1590/S1517-86922012000300009