Caracterização dos serviços que atendem adolescentes: interfaces entre saúde mental e drogadição

A relação entre Estado e atendimento às demandas dos adolescentes sofreram mudanças históricas, tendo como importante marco a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Analisamos, com enfoque qualitativo, como os serviços de saúde mental e drogadição de um município do Estado de São Pau...

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Published inPsicologia & Sociedade Vol. 23; no. 1; pp. 103 - 113
Main Authors Areco, Nichollas Martins, Camila Alessandra, Matias, Silva, Rosalina Carvalho da, Simon, Cristiane Paulin
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 01.04.2011
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Summary:A relação entre Estado e atendimento às demandas dos adolescentes sofreram mudanças históricas, tendo como importante marco a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Analisamos, com enfoque qualitativo, como os serviços de saúde mental e drogadição de um município do Estado de São Paulo compreendem a demanda dos adolescentes em situação de vulnerabilidade social. As cinco instituições participantes informaram, por meio de questionários, as características dos serviços oferecidos e sua aproximação com a população atendida. Identificamos a fragmentação entre as ações públicas, havendo ora sobreposição de serviços, ora ausência desses, além do distanciamento das necessidades dos adolescentes, o que impossibilita que essas ações ofereçam elementos para que esse público mantenha uma relação positiva frente aos elementos vulnerabilizantes The relationship between the State and the demands of the adolescents has historically changed, having as a landmark the establishment of "Child and Adolescent Statute" (ECA). We have analyzed under the scope of qualitative research how mental health services and drug addiction of a city of São Paulo State comprehended the demands of adolescents under social vulnerability. The five participating institutions in this study have reported through questionnaires the characteristics of their services and how they approach the population served. We identified the fragmentation of public actions, with either overlapping of services, sometimes their absence, besides the distance of the needs of adolescents, avoiding public action to raise elements capable of keeping a positive relationship between this public and the elements that turn them vulnerable.
ISSN:0102-7182
0102-7182
DOI:10.1590/S0102-71822011000100012